Gaeco avança em investigação de tráfico e lavagem com nova fase da Operação Liga dos Campeões

Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (8) pelo Gaeco em Uberlândia

, em Uberlândia

-

A segunda fase da Operação Liga dos Campeões foi deflagrada nesta terça-feira (8) em Uberlândia pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos com o apoio da Policias Civil e Militar.

Operação Liga dos Campeões apreende 50 CRLVs suspeitos – Crédito: Divulgação PCMG

Em entrevista sobre a operação, o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, destacou que a ação conjunta teve por finalidade desmantelar uma organização criminosa voltada ao tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro, especificamente envolvendo o esporte amador em sentido amplo.

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

“O objetivo da operação com o cumprimento dos mandados visa angariar mais provas, mais elementos para darmos continuidade às investigações. O foco do MP em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Militar é o combate à macrocriminalidade. Assim, nós também combatemos os pequenos delitos”, afirmou.

A operação resultou na apreensão de 50 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs) suspeitos, um veículo BMW, duas banheiras de hidromassagem, celulares e documentos relacionados à investigação. Durante o cumprimento dos mandados, um dos alvos foi preso em flagrante por manter animais silvestres ilegalmente e em condições degradantes.

Em agosto do ano passado, a primeira fase da Operação Liga dos Campeões foi realizada com a finalidade de repressão qualificada a um grupo criminoso envolvido em diversas atividades ilícitas, incluindo tráfico de drogas e a respectiva lavagem de dinheiro dos valores arrecadados com suas práticas criminosas.

×

Leia Mais

Participaram da operação dois promotores de Justiça, 15 policiais civis e 45 policiais militares, além de servidores e colaboradores do Ministério Público. As investigações continuam em curso pelo Gaeco de Uberlândia.