Família relata estado de vítima e bloco é interditado após explosão por gás em Uberlândia
Segundo bombeiros, a mulher teve cerca de 90% do corpo queimado e o fornecimento de água e gás foi suspenso em três blocos do residencial
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Familiares da mulher ferida em explosão por gás em Uberlândia, relataram nesta terça-feira (16) que ela permanece internada no Hospital de Clínicas da UFU. O Corpo de Bombeiros informou que a vítima de 22 anos teve cerca de 90% do corpo queimado no acidente que ocorreu em um apartamento no bairro Shopping Park.

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“Estamos todos aqui aguardando notícias, mas ainda não temos detalhes. A informação é de que ela está com grande parte corpo queimado. Também havia animais no apartamento e acreditamos que tenham morrido na explosão”, lamentou a irmã da vítima.
A síndica do residencial confirmou que o bloco 1B foi interditado pela Defesa Civil após a perícia. Segundo ela, a estrutura do edifício está preservada, mas por segurança o fornecimento de gás e água foi suspenso nas unidades 1, 2 e 3.
“O que aconteceu foi um acidente. Infelizmente uma pessoa ficou muito queimada. Agora é ter paciência, ninguém tem culpa. A documentação do prédio está em dia”, informou.
O Corpo de Bombeiros reforçou que a explosão arrancou parte do telhado do apartamento e causou danos em todo o bloco.

As autoridades confirmaram que apenas um apartamento sofreu danos generalizados devido à explosão e às chamas, enquanto os demais imóveis registraram danos relacionados à transferência de energia provocada pelo incidente.
Devido à possibilidade de risco estrutural e demais avarias, a Defesa Civil Municipal foi acionada para avaliação técnica e orientação aos moradores, sendo necessário impedir a ocupação do edifício no momento.
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O Corpo de Bombeiros atuou por cerca de três horas na ocorrência, utilizando aproximadamente 10 mil litros de água, com 14 militares e cinco viaturas no combate às chamas e rescaldo dos materiais.
Os moradores e a síndica foram orientados quanto aos procedimentos de acionamento do seguro e providências necessárias para a eventual reocupação do edifício, enquanto a Defesa Civil segue com a avaliação estrutural.