Dono do drone procura TV para esclarecer sobre filmagem no Jardim Patrícia

Dono do drone afirmou que realizava filmagens das copas das árvores nas imediações e contestou a ideia de que estivesse invadindo a privacidade de alguém

, em Uberlândia

-

A filmagem de um drone sobre o bairro Jardim Patrícia, em Uberlândia, no início desta semana, gerou apreensão e motivou o registro de um boletim de ocorrência por um morador que se sentiu incomodado com o equipamento sobrevoando próximo à sua residência. Câmeras de segurança da casa dele registraram o aparelho nas imediações.

Dono do drone esclarece filmagem
Dono do drone esclarece que filmava copas das árvores no Jardim Patrícia – crédito: reprodução TV Paranaíba

Nesta quinta-feira (25), o advogado Rodrigo Garcia, proprietário do drone, procurou a reportagem da TV Paranaíba para esclarecer o incidente. Ele afirmou que realizava filmagens das copas das árvores nas imediações e contestou a ideia de que estivesse invadindo a privacidade de alguém.

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

Garcia fez questão de ressaltar a legalidade de sua atividade. Ele explicou que, além de exercer a advocacia, também trabalha com filmagens aéreas, possui todos os equipamentos devidamente registrados nos órgãos competentes e tem a habilitação necessária para operá-los.

“A primeira coisa que a gente precisa esclarecer quando se trabalha com drone é que isso é um equipamento permitido. A legislação permite. Possuir drone não é crime. Levantar um drone não é crime, da mesma forma que você possuir um veículo, um celular não é crime”, declarou Garcia à TV Paranaíba.

Sobre o momento da gravação, realizada na tarde de segunda-feira (23), o advogado disse que não foi abordado por ninguém. “Inicialmente nem tinha conhecimento de qualquer situação. No momento da gravação não houve qualquer abordagem. Não houve nenhuma situação. Parei lá para fazer uma gravação das copas das árvores”, detalhou.

×

Leia Mais

Rodrigo Garcia expressou surpresa ao saber, no dia seguinte, sobre a repercussão do caso e a menção a um possível “drone do crime” na região. “Fui surpreendido com uma informação de drone do crime. Os colegas, parceiros, que trabalham com drone, pessoas que trabalham comigo, me informaram que era eu que estava lá. Aí fui tomar conhecimento da situação e percebi que era uma suposta invasão de privacidade que estava filmando, registrando uma casa, ou algo nesse sentido”, finalizou, reforçando que essa não era sua intenção.