Corpo encontrado no Maná é de morador de rua foragido da Justiça, diz PC

A Polícia Civil identificou o corpo encontrado no Maná na manhã desta terça-feira (18) num assentamento  na zona Leste em Uberlândia. Trata-se de José Anderson Carneiro da Cruz, de 38 anos, natural de Recife (PE).  Ele vivia em situação de rua, tinha diversas passagens policiais e era foragido da Justiça pela prática de homicídio. O corpo tinha várias perfurações na região das nádegas e da escápula. 

José Anderson foi encontrado em um terreno baldio na Rua das Patativas, no assentamento Maná, próximo à BR-365, vestindo calça jeans, uma blusa de frio preta e uma camiseta azul da seleção brasileira. Após a confirmação da morte, a Polícia Militar identificou a vítima devido às tatuagens. A perícia informou que, provavelmente, o homem foi esfaqueado.

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

Confirmação da identidade de corpo encontrado no Maná

Durante a investigação foi identificado um caso de violência doméstica envolvendo José Anderson. A vítima da agressão foi procurada e informou que está separada dele há cerca de dois anos, e que ele vivia em situação de rua. Ela ainda contou que o ex-companheiro era usuário de drogas e poderia estar em dívida com traficantes, além de cometer furtos.

A mulher informou ainda que ouviu boatos de que traficantes estariam planejando um “acerto de contas”. Segundo o relato, José recentemente a ameaçou com uma faca pedindo dinheiro, na sequência, quebrou vários móveis em sua casa. Ela não soube dizer quem seria responsável pelo homicídio.

Ao fazer uma pesquisa no sistema, a polícia constatou que José tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio simples. Ele era foragido desde 17 de setembro deste ano, quando foi intimado pela Justiça para voltar ao regime fechado, após descumprir medidas do livramento condicional.

Investigações

Peritos da Polícia Civil analisam vestígios coletados no local onde o corpo foi encontrado para ajudar a entender como o crime ocorreu. Apesar das suspeitas, a motivação do crime permanece desconhecida.