Operação de resgate prepara retirada do corpo de Juliana Marins do Monte Rinjani

Brasileira foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após passar quatro dias presa no local depois que caiu do penhasco de um vulcão

, em Uberlândia

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O corpo de Juliana Marins deve ser retirado do Monte Rinjani, na Indonésia, nas próximas horas. A estimativa era do procedimento ser iniciado às 6h da quarta-feira (25), no horário local, às 19h da terça-feira (24) no horário de brasília, segundo a Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas).

A brasileira passou quatro dias presa no local após cair do penhasco de um vulcão na sexta-feira (20), sem alimento, água e agasalho. Segundo a Basarnas, o corpo de Juliana Marins deve ser levado até o posto de Sembalun, a cerca de 16 quilômetros do local do resgate. Após isso, será levado em um avião para o Hospital Bayangkara.

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Corpo de Juliana Marins será içado do Monte Rinjani, na Indonésia
A brasileira fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro – Crédito: Reprodução/Redes sociais

Como o corpo de Juliana Marins foi encontrado?

Em uma conferência à imprensa, a Basar falou sobre o içamento do corpo de Juliana Marins e também como foi o resgate. Segundo a agência governamental da Indonésia, sete socorristas foram mobilizados às 16h52 (horário local) da terça-feira e conseguiram descer cerca de 400 metros no penhasco.

Então, eles descobriram que Juliana tinha “escorregado” aproximadamente mais 600 metros e foi alcançada pelo socorrista Khafid Hasadi. Um exame foi realizado na vítima e nenhum sinal de vida foi encontrado.

Por conta das condições climáticas e da falta de visibilidade, a equipe preparou um acampamento no local e decidiram que a evacuação do corpo de Juliana Marins seria continuada na manhã da quarta-feira (25).

MAIS! Outras mortes foram registradas na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia

Quem era Juliana?

Apaixonada por viagens, trilhas e esportes, a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, era carioca de Niterói (RJ) e viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro. Ela sofreu uma queda em um penhasco de mais de 900 metros de profundidade.

Juliana estava em um mochilão pelo Sudeste Asiático e já havia passado por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A publicitária, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), chegou a cursar direito na Universidade Federal de Uberlândia, (UFU) em 2016.

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Brasileiros pedem “Justiça por Juliana”

Brasileiros se mostraram indignados nas redes sociais nesta terça-feira (24) após a morte de Juliana. O caso gerou revolta entre os usuários: “Justiça por Juliana”, comentaram nas redes sociais oficiais do Governo da Indonésia.

Indignados com a morte da jovem, os brasileiros expressaram sua dor em comentários nas redes sociais oficiais do governo indonésio. Os usuários chegaram a escrever na língua oficial do país, o indonésio, sobre o caso, além de usarem o inglês e o português.

“A morte da jovem Juliana foi provocada pela negligência do governo”.

“Que vergonha”.

“O povo brasileiro é acolhedor, mas pelo o que vejo nossa Juliana Marins não está recebendo o mesmo acolhimento”.