Cigarros ilegais e dinheiro são apreendidos em nova fase da Operação Sinal de Fumaça II

Ação conjunta da Polícia Federal e das Receitas Federal e Estadual mira servidores públicos e empresários suspeitos de facilitar produção clandestina de cigarros

, em Uberlândia

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (26), em Uberaba, a Operação Sinal de Fumaça II, um desdobramento das investigações iniciadas em outubro de 2024. A investigação tem como foco a produção, distribuição e comercialização de cigarros fabricados de maneira clandestina, sem controle fiscal. Foram apreendidos grandes volumes de dinheiro e mercadorias, embora ainda não tenham divulgado detalhes sobre o material recolhido.

A ação foi realizada em conjunto com a Receita Federal e a Receita Estadual de Minas Gerais, com cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão preventiva nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

materiais apreendidos durante Operação Sinal de Fumaça II
Itens apreendidos na Operação Sinal de Fumaça II incluem malas de dinheiro e caixas de cigarro – Crédito: PF/Reprodução

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PF investiga participação de servidores públicos

Segundo a Polícia Federal, as apurações comprovaram que o grupo criminoso não se restringia apenas à produção ilegal de cigarros. O esquema também envolvia servidores públicos e um profissional liberal, que recebiam vantagens ilícitas para facilitar o funcionamento das atividades clandestinas.

As autoridades identificaram ainda que o grupo atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas para garantir o transporte, distribuição e comercialização dos produtos falsificados em diferentes estados do país.

Caixas e malas de dinheiro foram apreendidas durante a operação da polícia
Caixas e malas contendo dinheiro foram apreendidas durante a operação da Polícia federal – Crédito: PF/Reprodução

Operação Sinal de Fumaça II: crimes investigados e possíveis penas

Os investigados poderão responder por organização criminosa, falsificação de produtos, falsidade ideológica, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem ultrapassar 40 anos de prisão.

De acordo com a PF, a Operação Sinal de Fumaça II representa um passo importante para desmantelar redes que afetam a economia nacional, prejudicam a arrecadação de impostos e colocam em risco a saúde da população com produtos fabricados sem qualquer controle de qualidade.