Caso Vitória: suspeito confessou o crime e investigações apontam perseguição à vítima

Durante coletiva de imprensa, o delegado do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo destacou que Maicol era obcecado por Vitória e a perseguia nas redes sociais desde 2024

, em Uberlândia

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A Polícia Civil confirmou que Maicol Antonio Sales dos Santos agiu sozinho no assassinato da adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, encontrada morta em Cajamar, na Grande São Paulo. O suspeito confessou o crime e as investigações apontam que ele monitorava a vítima há meses antes do ataque.

Durante coletiva de imprensa, o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), destacou que Maicol era obcecado por Vitória e a perseguia nas redes sociais desde 2024. Segundo a investigação, ele visualizou uma postagem da jovem na noite do crime e aproveitou o momento em que ela estava sozinha para abordá-la.

Caso Vitória: Polícia prende suspeito de envolvimento no assassinato em Cajamar
Delegado do caso destacou que Maicol era obcecado por Vitória e a perseguia nas redes sociais desde 2024 – Crédito: Redes Sociais/ Reprodução

A perícia no celular do suspeito revelou uma coleção de fotos da vítima, além de imagens de facas e um revólver, indicando planejamento. A polícia recuperou esses arquivos mesmo após Maicol ter tentado apagá-los.

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Detalhes do crime

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Vitória foi morta com facadas no tórax, pescoço e rosto. O exame também descartou violência sexual e apontou que a adolescente reagiu ao ataque.

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A polícia encontrou vestígios de sangue no porta-malas do carro de Maicol, indicando que o crime pode ter ocorrido dentro do veículo. O automóvel foi apreendido, e um fio de cabelo recolhido no interior do carro passará por análise de DNA para confirmar se pertence à vítima.

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Confissão e investigação

Após negar envolvimento, Maicol confessou o assassinato e forneceu sua versão dos fatos à polícia. Durante as investigações, sua tentativa de criar um álibi foi desmentida pela esposa, que afirmou não estar com ele na noite do crime.

Além disso, ferramentas como uma pá e uma enxada foram encontradas próximas ao local onde o corpo foi deixado. O padrasto de Maicol reconheceu os objetos, confirmando que desapareceram de sua casa.

Com base nas provas coletadas, os investigadores descartaram a participação de outros envolvidos. O perfil psicológico do suspeito sugere que ele agiu sozinho, conforme análise da polícia.

A defesa de Maicol ainda não se pronunciou sobre as acusações.