Caso Vitória: polícia descarta pai como suspeito e investiga ligação com outra morte
Corpo de mulher foi encontrado durante as buscas pela adolescente e pode estar relacionado ao crime
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A Polícia Civil de São Paulo descartou a participação do pai de Vitória Regina de Souza como suspeito no caso da morte da filha. A decisão foi anunciada em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10), após a investigação avaliar que não há indícios suficientes para mantê-lo na lista de suspeitos.
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O pai havia sido incluído na investigação devido a um suposto “comportamento estranho” e por ter solicitado um terreno ao prefeito de Cajamar logo após a morte da filha. A defesa do pai da jovem sempre alegou que a suspeita era injusta e ressaltou que ele sequer havia sido ouvido formalmente pela polícia.
A retirada do nome dele da lista de suspeitos reforça a linha de apuração que levou à primeira prisão no caso.
No último sábado (8), um homem de 27 anos foi detido preventivamente sob suspeita de envolvimento na morte de Vitória. Segundo a polícia, ele é o proprietário do Toyota Corolla que foi visto perseguindo a jovem minutos antes de seu desaparecimento na madrugada de 27 de fevereiro.
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O depoimento da esposa do suspeito foi decisivo para sua prisão, pois ela desmentiu a versão apresentada por ele, afirmando que ele não estava em casa na noite do crime.
Duas mortes
Outro fato que intriga os investigadores é a possível ligação entre a morte da adolescente e o corpo de uma mulher de 65 anos, encontrado em uma cachoeira na região de Cajamar e Jundiaí durante as buscas por Vitória. A idosa trabalhou como cuidadora na casa da família do suspeito preso, e a polícia investiga se ela foi assassinada por ter informações sobre o caso.
A mulher foi localizada dois dias antes de o corpo de Vitória ser encontrado. Testemunhas relataram que uma terceira pessoa informou a Guarda Civil sobre o paradeiro da idosa, levantando suspeitas sobre como a localização do corpo foi descoberta. A polícia está apurando as conexões entre as duas mortes, sem descartar a hipótese de que a mulher possa ter sido alvo por saber demais.