Caso Vitória: laudo aponta ferimentos fatais no pescoço e tórax
Cortes no pescoço e tórax atingiram órgãos vitais e causaram hemorragia severa, exame também descartou caso de violência sexual
O exame necroscópico do corpo de Vitória Regina, adolescente de 17 anos assassinada em Cajamar (SP), revelou nesta terça-feira (18) que a causa da morte foi uma hemorragia traumática provocada por ferimentos cortantes.
Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), os golpes atingiram a região entre o ouvido e o pescoço, acima da clavícula esquerda, e a lateral do tórax, causando danos graves à artéria aorta e ao pulmão esquerdo. O relatório também descartou sinais de violência sexual.
A perita médica Doutora Caroline, responsável pela análise, explicou que a presença de álcool detectada no corpo pode ser resultado da decomposição natural, e não de consumo antes do crime.
Os ferimentos comprometeram o transporte de oxigênio no organismo, levando à morte rápida da jovem, encontrada em 5 de março após desaparecer em 26 de fevereiro.
Confissão
O caso ganhou novos contornos nesta terça-feira (18), com a reconstituição, após a confissão de Maicol Salles dos Santos, principal suspeito.
Ele admitiu ter matado Vitória sozinho, por vingança, mas o pai da vítima, Carlos Alberto Sousa, questiona a versão: “Não acredito que ele fez tudo sozinho.” A polícia segue investigando para esclarecer todos os detalhes da tragédia.
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A perita médica Doutora Caroline, responsável pela análise, explicou que a presença de álcool detectada no corpo pode ser resultado da decomposição natural, e não de consumo antes do crime.
Os ferimentos comprometeram o transporte de oxigênio no organismo, levando à morte rápida da jovem, encontrada em 5 de março após desaparecer em 26 de fevereiro.
