Bebê de 9 meses é internado com intoxicação por medicamento controlado em Patos de Minas

Diante da suspeita de negligência, a equipe médica do Hospital Regional acionou a Polícia Militar

, em Uberlândia

A Polícia Civil (PC) de Patos de Minas investiga o caso de um bebê de nove meses que foi internado com intoxicação por medicamento controlado. O fato foi registrado por volta de 1h da madrugada desta quinta-feira (6), depois que a equipe médica acionou a Polícia Militar (PM) até a unidade de saúde.

A criança foi levada pela avó, primeiramente, até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Diante do diagnóstico de intoxicação, o bebê foi encaminhado ao Pronto Socorro do Hospital Regional Antônio Dias.

O Paranaíba Mais entrou em contato com a PC, que informou ter tido conhecimento do fato na manhã de hoje, mas não deu mais detalhes.

Já o Conselho Tutelar alegou não ter sido acionado até o Hospital no momento do registro, mas garantiu que vai acompanhar a situação.

O bebê foi diagnosticado com intoxicação por medicamento controlado
O bebê foi diagnosticado com intoxicação por medicamento controlado – Foto: TV Paranaíba/reprodução

Mãe entregou bebê à avó

Segundo consta no registro policial, a avó do bebê contou que a filha deixou a criança com ela na tarde de quarta-feira (5). A jovem de 26 anos teria dito que não queria mais o filho e foi embora.

Enquanto a criança estava sob supervisão da avó, a mulher notou que o bebê estava inquieto e suando muito.

A mulher ligou para a filha e questionou se ela tinha dado algo ao garoto. A jovem relatou que deu cinco gotas de paracetamol, medicamento antitérmico e também usado para aliviar dores.

Preocupada com o comportamento do neto, a avó levou a criança até a UPA. O médico plantonista contastou que havia ocorrido uma intoxicação por medicamento.

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Intoxicação por medicamento controlado

Ainda segundo o Boletim de Ocorrência, a avó ligou novamente para a filha e insistiu para ter mais informação sobre o medicamento que foi dado ao bebê.

Por telefone, a jovem revelou que deu, na verdade, um medicamento de uso controlado ao filho. A intenção dela era fazer a criança dormir.

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Na bula, consta que o medicamento é um tranquilizante, usado para prevenir e tratar convulsões, transtorno do pânico e transtornos de ansiedade.

O medicamento é de uso pediátrico, apenas com receita médica, para tratamento de crises epilépticas e espasmos infantis. A dose máxima indicada é de 0,05 mg/kg/dia, dividido em 2 ou 3 doses diárias.

À PM, a avó relatou que a filha faz tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

Os militares não encontraram a jovem para esclarecer os fatos.