Acusados de assassinato de Clara Maria viram réus e vão a júri popular
Jovem de Uberlândia foi morta na capital e teve seu corpo concretado no quintal de uma residência
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A Justiça de Minas Gerais tornou réus Thiago Schafer Sampaio e Lucas Rodrigues Pimentel pelo assassinato de Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, natural de Uberlândia. A decisão foi assinada pela juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza no dia 3 de abril e expedida nesta segunda-feira (7).
Com o recebimento da denúncia do Ministério Público, os dois acusados irão a júri popular, ainda sem data marcada. A juíza também decidiu manter a prisão preventiva de ambos por tempo indeterminado, destacando a gravidade do crime e o risco à ordem pública.
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Além do homicídio qualificado por asfixia e meio que dificultou a defesa da vítima, Thiago e Lucas também foram denunciados por furto qualificado, ocultação de cadáver e maus-tratos contra um animal que estava na residência onde aconteceu o crime. A condição do animal foi constatada durante as investigações, mas a Justiça não detalhou seu estado no processo.
Segundo a denúncia, Clara foi atraída até a casa de Thiago sob o pretexto de receber uma dívida. Lá, foi morta e teve o corpo enterrado sob concreto, em um corredor do imóvel no bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte.
Relembre o caso de Clara Maria

O assassinato de Clara Maria ocorreu na noite de 9 de março de 2025. A jovem foi vista pela última vez após sair para encontrar um ex-colega de trabalho, Thiago Sampaio, que devia R$ 400 a ela. Segundo a investigação, ele a atraiu até sua casa e a matou com um golpe conhecido como “mata-leão”.
O corpo da jovem foi encontrado dias depois, graças ao trabalho da Polícia Civil com apoio do Corpo de Bombeiros. Clara estava enterrada sob uma camada de concreto que ainda não havia secado completamente.
A polícia apurou que o crime foi premeditado e cometido com auxílio de Lucas Pimentel. Ambos confessaram envolvimento no assassinato e na tentativa de ocultar o corpo. A motivação seria uma mistura de ciúmes e desavenças pessoais.
Outro homem, Kennedy Marcelo da Conceição Filho, chegou a ser detido durante as investigações, mas foi excluído do processo por falta de provas.