As regiões mais perigosas de Uberlândia: veja onde estão os maiores índices de criminalidade
Levantamento da Sejusp-MG aponta os perfis de áreas com maior risco de crimes violentos em Uberlândia; veja quais regiões exigem mais atenção e por que concentram ocorrências
-
Saber quais são as regiões mais perigosas de Uberlândia deixou de ser mera preocupação e passou a ser uma necessidade para quem busca segurança no dia a dia. Com base em dados públicos e estatísticas oficiais da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o levantamento mostra quais bairros concentram a maior incidência de crimes violentos, como roubos com violência, estupros, homicídios, latrocínios e sequestros, e aponta os fatores que impulsionam essa alta nas principais áreas da cidade.

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp
As regiões mais perigosas de Uberlândia
- Luizote de Freitas — Conhecido pelo grande fluxo de moradores e acesso a importantes vias, registra ocorrências recorrentes de roubos com violência em deslocamentos diários;
 - Centro — Grtande circulação de pessoas e comércio cria um cenário favorável para abordagens oportunistas, principalmente em saídas de lojas, terminais e pontos de ônibus;
 - Tibery — Corredores de ligação e áreas de passagem favorecem ações rápidas contra pedestres e motoristas;
 - Morumbi — Ruas extensas e trechos de menor vigilância tornam o retorno para casa mais vulnerável à noite;
 - Santa Mônica — Intenso fluxo universitário e vida comercial movimentada resultam em roubos a pedestres, principalmente durante a madrugada;
 - Roosevelt — Alto movimento e polos comerciais impulsionam furtos e roubos de oportunidade;
 - Jardim Brasília — Ruas longas e de menor monitoramento favorecem investidas rápidas;
 - Custódio Pereira — Região de fácil acesso a avenidas, o que facilita fuga após crimes no bairro;
 - Tocantins — Pontos de ligação com áreas populosas da cidade registram abordagens noturnas;
 - Santa Rosa — Trechos com pouca iluminação têm casos recorrentes de roubo a pedestre e violência sexual.
 
Santa Mônica vive rotina de desordem e insegurança nos fins de semana
Além da criminalidade, moradores do Santa Mônica relatam que o bairro enfrenta um cenário de desordem urbana que intensifica a sensação de insegurança. Festas que se estendem até o amanhecer, som alto, lixo nas ruas e intimidações têm tirado o sossego de quem vive na região.
A avenida Belarmino Cota Pacheco se transforma em ponto de encontro de jovens aos finais de semana. De acordo com moradores, carros de som e aglomerações começam por volta das 22h e seguem madrugada adentro. “É como se tivesse um show dentro da minha casa. Nem com janelas fechadas conseguimos dormir”, relata uma residente. Outro morador afirmou que a população já tentou buscar apoio das autoridades, sem solução efetiva até o momento.
Além do barulho, a sujeira espalhada após as festas é motivo de indignação. Garrafas, copos descartáveis e restos de alimentos ficam jogados pelas calçadas e canteiros centrais. Moradores relatam ainda episódios de ameaças ao tentarem pedir o fim do som alto. “Nos disseram que poderíamos desaparecer se reclamássemos de novo”, contou uma moradora que não quis se identificar.
As queixas à Polícia Militar se repetem, mas os residentes afirmam que as ações são temporárias e não impedem a continuidade das festas. A comunidade cobra uma intervenção mais rigorosa para garantir segurança, respeito ao sossego e preservação do bairro, que abriga um campus da UFU e batalhões policiais.
Como reduzir riscos:
- Evite usar celular nas mãos enquanto caminha em vias de grande movimentação;
 - Mantenha bolsas e mochilas à frente do corpo em áreas comerciais;
 - Ao chegar em casa, observe o entorno antes de abrir o portão;
 - Prefira rotas iluminadas e movimentadas durante a noite;
 - Após festas, utilize transporte por aplicativo em pontos seguros e iluminados.