As regiões mais perigosas de Uberlândia: veja onde estão os maiores índices de criminalidade

Levantamento da Sejusp-MG aponta os perfis de áreas com maior risco de crimes violentos em Uberlândia; veja quais regiões exigem mais atenção e por que concentram ocorrências

, em Uberlândia

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Saber quais são as regiões mais perigosas de Uberlândia deixou de ser mera preocupação e passou a ser uma necessidade para quem busca segurança no dia a dia. Com base em dados públicos e estatísticas oficiais da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o levantamento mostra quais bairros concentram a maior incidência de crimes violentos, como roubos com violência, estupros, homicídios, latrocínios e sequestros, e aponta os fatores que impulsionam essa alta nas principais áreas da cidade.

Uberlândia vista a noite para apontar as Regiões mais perigosas de Uberlândia
Regiões de Uberlândia apresentam variação nos índices de criminalidade, segundo levantamento da Sejusp – Crédito: Secom/Reprodução

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 As regiões mais perigosas de Uberlândia

  1. Luizote de Freitas — Conhecido pelo grande fluxo de moradores e acesso a importantes vias, registra ocorrências recorrentes de roubos com violência em deslocamentos diários;
  2. Centro — Grtande circulação de pessoas e comércio cria um cenário favorável para abordagens oportunistas, principalmente em saídas de lojas, terminais e pontos de ônibus;
  3. Tibery — Corredores de ligação e áreas de passagem favorecem ações rápidas contra pedestres e motoristas;
  4. Morumbi — Ruas extensas e trechos de menor vigilância tornam o retorno para casa mais vulnerável à noite;
  5. Santa Mônica — Intenso fluxo universitário e vida comercial movimentada resultam em roubos a pedestres, principalmente durante a madrugada;
  6. Roosevelt — Alto movimento e polos comerciais impulsionam furtos e roubos de oportunidade;
  7. Jardim Brasília — Ruas longas e de menor monitoramento favorecem investidas rápidas;
  8. Custódio Pereira — Região de fácil acesso a avenidas, o que facilita fuga após crimes no bairro;
  9. Tocantins — Pontos de ligação com áreas populosas da cidade registram abordagens noturnas;
  10. Santa Rosa — Trechos com pouca iluminação têm casos recorrentes de roubo a pedestre e violência sexual.

Santa Mônica vive rotina de desordem e insegurança nos fins de semana

Além da criminalidade, moradores do Santa Mônica relatam que o bairro enfrenta um cenário de desordem urbana que intensifica a sensação de insegurança. Festas que se estendem até o amanhecer, som alto, lixo nas ruas e intimidações têm tirado o sossego de quem vive na região.

A avenida Belarmino Cota Pacheco se transforma em ponto de encontro de jovens aos finais de semana. De acordo com moradores, carros de som e aglomerações começam por volta das 22h e seguem madrugada adentro. “É como se tivesse um show dentro da minha casa. Nem com janelas fechadas conseguimos dormir”, relata uma residente. Outro morador afirmou que a população já tentou buscar apoio das autoridades, sem solução efetiva até o momento.

Além do barulho, a sujeira espalhada após as festas é motivo de indignação. Garrafas, copos descartáveis e restos de alimentos ficam jogados pelas calçadas e canteiros centrais. Moradores relatam ainda episódios de ameaças ao tentarem pedir o fim do som alto. “Nos disseram que poderíamos desaparecer se reclamássemos de novo”, contou uma moradora que não quis se identificar.

As queixas à Polícia Militar se repetem, mas os residentes afirmam que as ações são temporárias e não impedem a continuidade das festas. A comunidade cobra uma intervenção mais rigorosa para garantir segurança, respeito ao sossego e preservação do bairro, que abriga um campus da UFU e batalhões policiais.

Como reduzir riscos:

  • Evite usar celular nas mãos enquanto caminha em vias de grande movimentação;
  • Mantenha bolsas e mochilas à frente do corpo em áreas comerciais;
  • Ao chegar em casa, observe o entorno antes de abrir o portão;
  • Prefira rotas iluminadas e movimentadas durante a noite;
  • Após festas, utilize transporte por aplicativo em pontos seguros e iluminados.