Aos 70 anos, idosa sobrevive a soterramento e luta para reconstruir casa centenária

Aos 70 anos, Celeida Costa Ribeiro, que ficou soterrada após um caminhão desgovernado destruir sua residência na zona rural de Araguari, tenta agora reconstruir a vida. Depois de sobreviver ao desabamento, ela está em busca de ajuda para arrecadar recursos e recuperar a casa, que fazia parte da história da família há mais de um século.

O acidente aconteceu em 20 de agosto, na região da Fazenda Fundão, às margens da BR-050. O motorista de um caminhão carregado com silo desceu para abrir a porteira, quando o veículo perdeu o controle e atingiu a residência. Parte da estrutura desabou, deixando Celeida Costa soterrada sob os escombros. Imagens exclusivas mostram a idosa sendo resgatada em meio aos escombros.

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“Perdi tudo, só me restou a fé”, desabafa a idosa

Segundo relato da vítima, ela só sobreviveu porque um guarda-roupa antigo amorteceu o impacto. “A casa caiu em cima de mim, mas Deus me guardou. Estou cheia de machucados, levei pontos, mas não quebrei nada. Só que perdi minha casa, os móveis, tudo que eu tinha. Agora, só me resta pedir ajuda para reconstruir”, disse.

A residência, segundo Celeida Costa, tinha mais de 130 anos de história e já havia abrigado várias gerações da família. Atualmente, Celeida e o marido vivem na fazenda, enquanto aguardam apoio para dar início à reconstrução. Veja o antes e depois do acidente:

Bombeiros atuaram no resgate

Na ocasião, equipes do Corpo de Bombeiros utilizaram técnicas de salvamento em estruturas colapsadas para retirar a vítima dos escombros. Ela foi socorrida com múltiplas escoriações, recebendo atendimento médico de emergência. O filho de Celeida Costa gravou um vídeo mostrando a situação da casa:

Vaquinha busca arrecadar recursos

Sem condições financeiras para arcar com os custos da obra, a idosa conta com a solidariedade da comunidade. A vaquinha online está disponível em um link divulgado por familiares e amigos, e qualquer valor pode contribuir para que a casa volte a existir. O responsável pelo caminhão não conseguiu ajudar com o custo para os reparos.

“Essa terra e essa casa sempre foram o nosso sustento. É aqui que criamos nossos filhos e cuidamos dos animais. Não tenho como sair daqui, então preciso reconstruir com a ajuda de quem puder colaborar”, reforçou Celeida Costa.