Uso de Mounjaro e Ozempic é investigado após registro de 82 mortes
As mortes foram registradas no Reino Unido pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde até 31 de janeiro deste ano
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O Reino Unido está investigando 82 mortes relacionadas a medicamentos da classe GLP-1, como o Mounjaro e Ozempic, usados para o tratamento da obesidade e de diabetes tipo 2. A informação foi divulgada pela publicação periódica britânica de medicina The BMJ.
As mortes foram registrados pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) até 31 de janeiro deste ano. Foram 22 mortes relacionadas ao uso dos medicamentos para a perda de peso e 60 quanto ao tratamento de diabetes tipo 2. Os números são provenientes de relatórios médicos.
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Segundo o The BMJ, os dados mostram que 18 mortes relacionadas à tirzepatida (Mounjaro), sendo que 10 foram em pacientes que usavam o medicamento para tratamento de obesidade e 8 para a indicação de diabetes tipo 2.
Já no caso da semaglutida (Ozempic e Wegovy), foram registradas 29 mortes. Quatro relacionadas ao uso para perda de peso e os outros 25 sobre tratamento de diabetes tipo 2.
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Mounjaro e Ozempic no Brasil
O medicamento Mounjaro foi aprovado para o uso no tratamento de obesidade pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 9 de junho. A caneta injetável, que é da empresa farmacêutica Eli Lilly, já estava autorizada no Brasil desde setembro de 2023 para diabetes tipo 2, mas só passou a ser vendida em junho.
Logo após a chegada do Mounjaro no mercado brasileiro, a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk anunciou 20% de redução nos preços dos medicamentos Ozempic e Wegovy (semaglutida) no país, também usados no controle da diabetes tipo 2 e tratamento da obesidade. A mudança aconteceu na última semana, no dia 2 se junho.