Último dia para se inscrever no Mais Médicos: prazo termina nesta quinta-feira (8)

Termina nesta quinta-feira (8) o prazo para profissionais da saúde se inscreverem no 41º ciclo do programa Mais Médicos, iniciativa do governo federal voltada à atenção primária em regiões de difícil acesso e com alta vulnerabilidade social. Ao todo, são 3.174 vagas distribuídas entre municípios e distritos indígenas de todo o país.

Segundo o Ministério da Saúde, 3.066 vagas serão destinadas a 1.620 municípios, enquanto 108 estão reservadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa é reforçar o atendimento básico onde há escassez ou ausência de médicos, ampliando o acesso da população aos serviços de saúde pública.

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Quem pode se inscrever?

O processo seletivo está aberto para três perfis de profissionais:

• Médicos formados no Brasil com registro ativo no CRM;
• Médicos brasileiros formados no exterior;
• Médicos estrangeiros com habilitação em seus países de origem.
  

Nos dois últimos casos, é obrigatória a aprovação no Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), um treinamento específico voltado ao atendimento em urgências, emergências e doenças prevalentes nas regiões-alvo do programa.

A adesão deve ser feita exclusivamente pelo Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP), onde também é necessário anexar documentação exigida e uma declaração atestando conhecimento da língua portuguesa e das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Benefícios e condições

Os profissionais selecionados pelo Mais Médicos terão direito a benefícios como bolsa-formação, ajuda de custo e auxílios adicionais. O tempo de permanência pode ser de até 48 meses, sem vínculo empregatício com o Estado.

Uma novidade deste ciclo é a criação de um cadastro reserva. Mais de 2.450 municípios e oito DSEIs, que já preencheram vagas em editais anteriores, poderão contar com reforços caso haja desistência de candidatos aprovados.

Importância do programa

Atualmente, o Mais Médicos conta com cerca de 24,9 mil profissionais atuando em 4.200 cidades brasileiras, alcançando mais de 63 milhões de pessoas. Dentre essas localidades, 1.700 apresentam altos índices de vulnerabilidade social. Além disso, 601 médicos trabalham diretamente em territórios indígenas, ampliando a cobertura em áreas historicamente carentes de assistência.

O Ministério da Saúde ressalta que o programa é fundamental para reduzir o tempo de espera por consultas, promover o uso do prontuário eletrônico do SUS e garantir atendimento contínuo à população.