Uberlândia chega 20 mortes por dengue neste ano, estado confirma 65 óbitos

Triângulo Mineiro é a região mais afetada pela doença em Minas, sendo que Uberlândia soma 11 mil casos da doença confirmados

, em Uberlândia

-

Uberlândia chegou a 20ª morte por dengue em 2025, segundo o boletim mais recente da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, divulgado nesta quinta-feira (15). A cidade também acumula mais de 11 mil casos confirmados da doença, com outros 11 mil sendo tratados como prováveis.

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika – Crédito: Agência Brasil/Divulgação

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

Depois de Uberlândia, as cidades com mais mortes são Uberaba (13), Patos de Minas (5), Frutal (3) e Iturama (3).

×

Leia Mais

Panorama em Minas Gerais

Em todo o estado, já foram registrados 139.327 casos prováveis de dengue, dos quais 64.597 foram confirmados. Até agora, 65 mortes foram atestadas, enquanto outras 84 estão sob investigação.

A chikungunya infectou 7.596 pessoas em Minas, com duas mortes confirmadas e uma ainda em análise, o zika vírus tem 11 casos confirmados e 61 prováveis.

Regiões com óbitos confirmados por dengue

  • Triângulo: 45 (20 em Uberlândia, 13 em Uberaba, 3 em Frutal, 3 em Iturama, 2 em Itapagipe, 1 em Conceição das Alagoas, 1 em Ituiutaba, 1 em Limeira do Oeste, 1 em União de Minas)
  • Noroeste: 6 mortes (5 em Patos de Minas, 1 em Carmo do Paranaíba)

  • Leste do Sul: 5 mortes (3 em Ponte Nova, 2 em Viçosa)

  • Sudoeste: 5 mortes (2 em Guaxupé, 1 em Alterosa, 1 em Areado, 1 em Monte Santo de Minas)

  • Sudeste: 2 mortes (1 em Juiz de Fora, 1 em Além Paraíba)

  • Centro: 2 mortes (1 em Ribeirão das Neves, 1 em Sete Lagoas)

Uberlândia lidera em mortes

Uberlândia, cidade com maior número de óbitos no Estado, já registrou mais de 36 mil atendimentos por dengue em 2025. Desses, 18 mil pacientes passaram por salas de hidratação e 2 mil precisaram de internação, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Ações de combate à dengue continuam em andamento, com vistorias, bloqueios de transmissão e recolhimento de materiais que acumulam água. As autoridades reforçam que o apoio da população é essencial para eliminar os focos do mosquito dentro das residências.

Mesmo com a chegada do outono e a queda das temperaturas, o risco de transmissão segue elevado. Especialistas alertam que o Aedes aegypti continua se reproduzindo em ambientes internos com água parada — como vasos, calhas, ralos e caixas d’água destampadas.