SRAG causa 124 mortes no Triângulo e Uberlândia tem maior número de casos
As internações já passam de 4.800 na região, com influenza entre as principais causas nos casos mais graves
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A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), condição caracterizada por sintomas respiratórios intensos, já causou 124 mortes no Triângulo Mineiro em 2025. O número de hospitalizações na região chegou a 4.879, segundo dados mais recentes da vigilância epidemiológica.

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Conforme as informações do painel de monitoramento, Uberlândia lidera os registros, com 62 mortes (seis delas atribuídas à influenza) e 938 internações por doenças respiratórias, sendo 115 por gripe. Em segundo lugar, Uberaba contabiliza 13 óbitos (quatro por influenza) e 381 hospitalizações, com 16 casos também associados ao vírus.
A vacinação contra a doença ainda avança de forma lenta. Em Uberlândia, até 15 de junho, 219.592 doses haviam sido aplicadas, com cobertura geral de 50,59%. Entre os grupos prioritários, os índices continuam abaixo do ideal: 56,89% dos idosos foram vacinados, enquanto a cobertura entre crianças é de 38,33% e entre gestantes, 51,14%.
A SRAG é uma manifestação clínica que pode ser provocada por diferentes agentes infecciosos, como o vírus influenza, o SARS-CoV-2 (da covid-19), o vírus sincicial respiratório, entre outros. O diagnóstico geralmente leva em conta febre, tosse, falta de ar e saturação de oxigênio abaixo de 95%.
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Casos na região e vacinação
Araguari notificou dois óbitos e 122 internações (11 por influenza). Em Araxá, foram nove mortes, sendo duas por gripe, e 57 hospitalizações. Municípios menores também registraram óbitos, como Coromandel (seis), Monte Carmelo (seis), Sacramento (três), e Tupaciguara (três).
Ainda que a influenza não seja a única causa, aparece de forma recorrente entre os internados. Em diversos municípios, os dados apontam sua participação nos quadros mais graves.