Projeto busca resposta mais rápida contra as doenças do coração em Minas Gerais

O impacto das doenças do coração é expressivo: em 2024, uma pessoa morreu por infarto a cada 17 minutos em Minas Gerais

, em Uberlândia

-

Um projeto do Governo de Minas Gerais pretende diminuir o tempo de atendimento em de urgência em casos de doenças cardiovasculares no Estado. Denominado Linha de Resposta Rápida, o programa abarca desde a prevenção até o atendimento hospitalar, com protocolos que agilizam exames e garantem tratamento adequado em casos de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e trauma.

O programa abarca desde a prevenção até o atendimento hospitalar – Crédito: Adais Gomez/Agência Minas

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

O projeto atua já na Atenção Primária com as equipes monitoram fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto e tabagismo, além de incentivar hábitos saudáveis. Em relação aos serviços de urgência e emergência, como o Samu, UPA e hospitais, o cuidado é guiado por protocolos técnicos que determinam prazos máximos para exames essenciais.

Entre as medidas, destaca-se o eletrocardiograma (ECG) para pacientes com dor torácica ou suspeita de infarto. O exame deve ser feito em até 10 minutos a partir da triagem e avaliado de imediato pelo médico, com registro na Classificação de Risco.

“Cada minuto de atraso significa risco de vida. Um paciente com infarto agudo do miocárdio pode perder até 11 dias de expectativa de vida por minuto sem atendimento”, explicou Letícia Cota, da Superintendência de Política de Atenção Hospitalar da SES-MG.

×

Leia Mais

Além da resposta rápida, a ampliação da estrutura hospitalar também é necessária. Entre janeiro e agosto de 2025, uma ação conjunta da SES-MG com o Ministério da Saúde aumentou em 14% os leitos de Unidade Coronariana (UCO) nas macrorregiões Oeste, Sudeste e Triângulo do Norte, totalizando 127 leitos disponíveis no SUS em Minas.

O impacto das doenças cardiovasculares é expressivo: em 2024, uma pessoa morreu por infarto a cada 17 minutos no estado. Hoje, os óbitos por doenças circulatórias representam cerca de um quarto das mortes em Minas.