Primeiro caso de mpox no Brasil é confirmado em moradora de São Paulo

Diagnóstico foi feito por sequenciamento genético, e não há novos casos detectados até o momento

, em Uberlândia

O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de mpox no Brasil. O caso trata-se de uma mulher de 29 anos, da região metropolitana de São Paulo, que teve contato com uma pessoa que esteve na República Democrática do Congo.

Até o momento a mulher passa bem e deve ter alta na próxima semana.

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Crédito: Ministério da Saúde

Em nota, o ministério informou que o caso no Brasil foi confirmado por meio de sequenciamento laboratorial, que identificou o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo, que apresenta alta semelhança com casos registrados em outros países.

“O Ministério da Saúde confirma o primeiro caso de mpox no Brasil causado pela cepa 1b. A paciente, uma mulher de 29 anos, residente da região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar procedente da República Democrática do Congo.

O caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, com a realização do sequenciamento para caracterizar o agente, obtendo o genoma completo, muito próximo aos dos casos detectados em outros países. Até o presente momento não foram identificados casos secundários, a equipe de vigilância municipal mantém o rastreamento de possíveis contatos.”

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A mpox

De acordo com o site do Ministério da Saúde, os principais sintomas da mpox incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e fraqueza. O período de incubação varia de 3 a 21 dias, e a transmissão permanece ativa até que todas as crostas das lesões desapareçam.

A infecção ocorre principalmente pelo contato direto com lesões, fluidos corporais e objetos contaminados. Além disso, gotículas respiratórias podem transmitir a doença em casos de contato próximo e prolongado.

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Para prevenir a infecção, é fundamental evitar o contato com pessoas contaminadas, utilizar EPIs quando necessário e manter uma higiene rigorosa. Além disso, indivíduos doentes devem se isolar e não compartilhar objetos pessoais. Como não há um medicamento específico aprovado, o tratamento foca no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações.

A vacinação é recomendada para grupos de risco, como pessoas vivendo com HIV/aids com imunidade reduzida e profissionais de laboratório que lidam com Orthopoxvírus. Caso apresente sintomas, procure atendimento médico e siga as medidas de prevenção.