Primeiro caso de intoxicação por metanol no DF é confirmado em rapper Hungria, diz ministro

Cantor está internado na UTI do DF Star, em Brasília, após ingerir vodka adulterada; distribuidora em Vicente Pires foi interditada e bebidas apreendidas pela Polícia Civil

, em Uberlândia

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou nesta quinta-feira (2) que a internação do rapper Hungria foi provocada por intoxicação por metanol. Trata-se do primeiro caso confirmado no Distrito Federal. Segundo Padilha, esse é o 12º caso registrado no país desde o início do surto.

“Temos a confirmação de que foi detectada a presença do metanol no exame deste paciente que está internado”, afirmou o ministro em coletiva à imprensa, em Brasília.

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Alexandre Padilha, Ministro das Saúde, confirma o primeiro caso de intoxicação por metanol no DF; rapper Hungria é a vítima e está internado na UTI – Crédito: Antonio Cruz/Agência Brasil

Intoxicação por metanol no DF

Hungria está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star. De acordo com o médico Leandro Machado, o cantor apresentou dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica após ingerir vodka adquirida em uma distribuidora de Vicente Pires, cidade satélite do DF.

Por orientação médica, o artista iniciou sessões de hemodiálise preventiva e está recebendo tratamento com etanol. O quadro é considerado estável, mas crítico, exigindo acompanhamento intensivo.

Hungria dentro do carro, de óculos escuro em uma selfie. Ele foi detectado com intoxicação por metanol; ele marca o primeiro caso no DF
O rapper Hungria passou mal horas depois de ingerir bebida alcoólica na casa de um amigo, em Vicente Pires, no DF – Crédito: Instagram Hungria/@hungria_oficial/Reprodução

Vigilância interdita distribuidora

A distribuidora de Vicente Pires onde Hungria comprou a bebida foi interditada pela Vigilância Sanitária às 15h30 desta quinta-feira. Agentes da Polícia Civil do DF recolheram todas as garrafas de vodka do estabelecimento para análise laboratorial.

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Durante a ação, fiscais constataram pendências na licença de funcionamento do local. A proprietária não estava presente, e um funcionário declarou que outros clientes compraram do mesmo lote sem relatar problemas de saúde.