Ministro corrige informação sobre intoxicação por metanol no DF; caso segue em investigação

Rapper Hungria foi internado em Brasília com suspeita de ingestão de bebida adulterada; exames ainda não confirmaram intoxicação

, em Uberlândia

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou atrás ao comentar um suposto caso de intoxicação por metanol no Distrito Federal. Inicialmente, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (2), ele havia afirmado que o caso estava confirmado.

Pouco tempo depois, explicou que o paciente estava em investigação, pois exames laboratoriais ainda não haviam confirmado a intoxicação, embora os sintomas apresentados sejam compatíveis com ingestão da substância. Entre eles estão dor de cabeça intensa, visão turva, náuseas, vômitos e acidose metabólica, quando o corpo acumula excesso de ácido e não consegue eliminá-lo pelos rins.

Ministro Alexandre Padinha volta atrás e diz que caso de intoxicação por metanol no DF ainda está em investigação - Crédito: José Cruz/Agência Brasil
Ministro Alexandre Padinha volta atrás e diz que caso de intoxicação por metanol no DF ainda está em investigação – Crédito: José Cruz/Agência Brasil

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Mais cedo, o rapper Hungria, de 34 anos, foi internado no hospital particular DF Star, em Brasília, com sintomas semelhantes aos de intoxicação por metanol. O artista foi inicialmente atendido em unidade de emergência e, posteriormente, transferido para a UTI para realizar uma sessão de hemodiálise.

O procedimento, segundo a assessoria do cantor, foi feito por precaução, seguindo orientação médica, e consiste em filtrar o sangue fora do corpo para remover substâncias tóxicas.

A Secretaria de Saúde do DF acompanha o quadro clínico do paciente e mantém comunicação constante com o Ministério da Saúde. Até o momento, o caso é tratado como suspeita de intoxicação por bebida adulterada, e novas informações sobre o resultado dos exames devem ser divulgadas nos próximos dias.

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O episódio ocorre em meio a um alerta nacional sobre bebidas alcoólicas adulteradas, que já provocaram internações graves em outros estados, incluindo casos de perda de visão e morte, reforçando a importância da vigilância médica e do consumo consciente.