Minas Gerais reforça a saúde pública com a chegada de 259 novos médicos
Profissionais passam a integrar equipes de Saúde da Família para facilitar o acesso aos atendimentos de média e alta complexidade
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Minas Gerais terá 259 novos profissionais do Programa Mais Médicos, que irão integrar a atenção primária à saúde. O objetivo deste reforço é reduzir o tempo de espera dos pacientes e facilitar o acesso aos atendimentos de média e alta complexidade. A prioridade do programa é atender as regiões de maior vulnerabilidade social e menor número de profissionais do estado.

Do total de médicos, dois profissionais foram alocados para atuar no Distrito Sanitário Especial Indígena, que atende populações indígenas em áreas de difícil acesso. Os demais irão reforçar as equipes de Saúde da Família nos municípios mineiros. A atuação integrada dos profissionais do Mais Médicos, pelo prontuário eletrônico e os fluxos que vão reduzir o tempo de espera do paciente, facilitará o acesso à média e alta complexidade para todos os cidadãos.
Desde o início do mês, acontece a chegada nos territórios dos médicos formados no Brasil e com registro no Conselho Regional de Medicina. A partir do dia 4 de agosto, os brasileiros formados no exterior irão participar do Módulo de Acolhimento e Avaliação, um treinamento específico para atuação em situação de urgência, emergência e no enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de trabalho.
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“São mais de 3 mil profissionais que iniciam suas atividades dentro do Mais Médicos, qualificando o atendimento na atenção primária e reduzindo o tempo de espera. Além disso, o programa também investe na formação e qualificação desses profissionais, proporcionando oportunidades de especialização em Medicina de Família e Comunidade e mestrado profissional em Saúde da Família”, explica o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Felipe Proenço.
Distribuição dos médicos prioriza áreas vulneráveis
A alocação de vagas do programa Mais Médicos foi definida com base nos dados mais recentes do estudo Demografia Médica 2025, conduzido pelo Ministério da Saúde em parceria com a USP e a Associação Médica Brasileira. A pesquisa revela a proporção de médicos por habitante nas diferentes regiões do Brasil, orientando a distribuição mais equilibrada de profissionais da saúde.
O foco do programa é atender áreas com maior vulnerabilidade social e menor presença médica. Por isso, a maior parte das vagas ofertadas se concentrou em municípios de pequeno porte (75,1%), seguidos por municípios de médio (11,1%) e grande porte (13,8%). Atualmente, o Mais Médicos está presente em 94% do território nacional, com cerca de 24,7 mil médicos em atividade em 4,2 mil municípios, garantindo assistência a mais de 63 milhões de brasileiros. A meta é alcançar 28 mil profissionais em todo o país.