Minas Gerais é o 1º estado a conseguir detectar todas as doenças previstas por lei no Teste do Pezinho
Exame passou a contemplar 60 doenças no método de detecção, passando a contemplar todos os grupos e doenças previstos na Lei Federal nº 14.154
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O Estado de Minas Gerais ampliou o Teste do Pezinho para a detecção de 60 doenças, exame que utiliza amostras de sangue retiradas do calcanhar do recém-nascido e pode indicar a existência de enfermidades. O avanço chega no Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado no dia 6 de junho.
O marco torna o estado o primeiro do Brasil a contemplar todos os grupos e doenças previstos na Lei Federal nº 14.154, que alterou o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) para aperfeiçoar o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN).

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Teste do Pezinho é avanço na saúde de Minas Gerais
O anúncio do avanço de Minas Gerais foi feito no dia 30 de abril, pelo governador do estado, Romeu Zema.
Mas, a iniciativa não é de agora: o processo de ampliação do teste no estado teve força a partir de 2022, quando o número de doenças contempladas passou de seis (em 2021) para 20.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o Governo de Minas Gerais também aumentou o investimento na qualificação do atendimento. Em 2024, na segunda fase de ampliação, o número de doenças triadas chegou em 23.
Em fevereiro deste ano, outras 25 foram incorporadas. Já em abril, o estado conseguiu adicionar mais 12 doenças no Programa Nacional de Triagem Neonatal, completando a marca de 60 condições detectáveis pelo Teste do Pezinho.
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Quase 200 mil recém-nascidos triados por doença em 2024
Em Minas Gerais, o teste é realizado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as amostras são analisadas pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina (Nupad), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo dados do Nupad, o Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais atende todos os 853 municípios do estado. Em 2024, 198.389 recém-nascidos foram triados por doença.
Diariamente, são realizados mil testes, sendo cerca de 200 mil por ano em Minas Gerais. Mais de 8 mil mineiros com doenças triadas pelo Teste do Pezinho seguem em acompanhamento ambulatorial na rede estadual de saúde.