Governo de MG garante verba para funcionamento do Samu em Uberlândia, diz secretário

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, esteve em Uberlândia e disse que verba para Samu poderia reduzir gasto municipal em 60%

, em Uberlândia

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O Estado de Minas Gerais garante o recurso necessário para custeio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Uberlândia, caso o Município inicie os trabalhos, antes mesmo da habilitação federal. A Prefeitura espera garantias federais de recomposição do Teto MAC para que o custeio tripartite do Serviço aconteça.

Essa assertividade na liberação de verbas estaduais vem do secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, que esteve em Uberlândia nesta quarta-feira (1º). “Na maior parte da políticas públicas, o Município tem que bancar sozinho para conseguir habilitação. Nesse caso não, abriu o serviço (Samu), no dia um o dinheiro estadual chega e o governo federal faz a habilitação”, disse.

Ele citou que foi pactuado em setembro, que cada uma Unidades de Pronto Atendimento da cidade receberão R$ 6 milhões por ano, assim que estiverem em funcionamento. O Governo mineiro ainda teria R$ 60 milhões para direcionar a hospitais da rede que façam cirurgias de fratura, urológicas e vasculares.

Baccheretti salientou que o Samu poderia reduzir o gasto do Município de Uberlândia com transporte de pacientes em 60%.

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Recomposição federal

O assunto trazido pelo secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, de financiamento do Samu pelos demais entes é considerado primordial para o Município de Uberlândia, uma vez que a Prefeitura que a implantação só será concretizada mediante a confirmação e oficialização de novos investimentos e recomposição de recursos por parte do Ministério da Saúde.

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Segundo a administração municipal, todas as exigências de sua responsabilidade para adesão ao Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Macrorregião do Triângulo do Norte (Cistri) foram cumpridas e documentadas. No entanto, a execução do cronograma de implantação do Samu depende da consolidação do financiamento federal.

A Prefeitura cobra, em especial, a recomposição do Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade (MAC), cujo reajuste é estimado em R$ 85 milhões, valor considerado essencial para garantir a sustentabilidade financeira dos serviços de Saúde e viabilizar o Samu na cidade.