Governo confirma novo óbito por febre maculosa em Minas Gerais
Vítima era moradora de Caratinga, no Vale do Rio Doce; Estado já soma 33 casos confirmados da doença e 12 seguem sob investigação
Minas confirmou, na tarde de quarta-feira (15), a quinta morte por febre maculosa registrada no estado em 2025. A vítima era moradora de Caratinga, no Vale do Rio Doce. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o paciente morreu no dia 10 de setembro, mas a confirmação laboratorial da doença só foi concluída nesta semana. O estado já soma 33 casos confirmados da doença e 12 seguem sob investigação, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.
📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp
Com esse novo registro, Minas Gerais chega a 33 casos confirmados da infecção neste ano, enquanto outros 12 permanecem em investigação. O levantamento foi atualizado no último boletim epidemiológico divulgado pela pasta.
Doença grave e de rápida evolução
A febre maculosa é uma doença infecciosa grave causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida pela picada do carrapato-estrela (gênero Amblyomma). A infecção pode evoluir rapidamente e levar à morte se não for tratada de forma precoce.
Entre os principais sintomas estão febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, náuseas, vômitos e manchas vermelhas nos punhos e tornozelos, que podem se espalhar pelo corpo. Os sinais iniciais geralmente surgem entre dois e 14 dias após a picada do carrapato contaminado.
A febre maculosa é uma doença grave, transmitida pela picada de carrapatos infectados, e que o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para evitar complicações e óbitos.
Leia Mais
Regiões com maior incidência
O boletim também aponta um novo caso suspeito em Belo Horizonte. A capital tem cinco confirmações da doença, de acordo com a SES-MG.
As mortes foram registradas em Caeté (2), Matozinhos (2) e Caratinga (1). Áreas com rios, pastagens, matas e presença de capivaras são consideradas de risco elevado, pois esses animais são hospedeiros frequentes dos carrapatos transmissores.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), como forma de prevenção, a pasta tem feito o monitoramento contínuo dos casos suspeitos e confirmados. Ainda conforme a pasta, tem sido realizadas “capacitações periódicas para profissionais de saúde, divulgação de materiais técnicos e de orientação e apoio as ações municipais de vigilância e educação em saúde”.
