Explosão de casos respiratórios leva 26 cidades mineiras a estado de alerta, saiba quais são

Defesa Civil emite aviso neste sábado e libera vacinação contra gripe para toda a população nos municípios afetados

, em Uberlândia

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A explosão de casos respiratórios em Minas Gerais acendeu o sinal vermelho das autoridades sanitárias neste sábado (17). Vinte e seis municípios receberam alerta da Defesa Civil e passaram a adotar ações emergenciais, incluindo a liberação da vacina contra gripe para todas as faixas etárias a partir dos seis meses.

Na terça-feira (6), Uberlândia decretou estado de emergência em saúde pública devido ao aumento expressivo dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A medida segue a decisão do governo de Minas Gerais, que declarou emergência em todo o estado após o avanço da doença no estado

SRAG
Aumento de internações por doenças respiratórias leva municípios a ampliar vacinação e adotar medidas de emergência – Crédito: Danilo Henriques/Secretaria de Governo e Comunicação- PMU

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Estado

O cenário se agravou nas últimas semanas, com hospitais lotados e aumento expressivo de mortes por Influenza entre idosos. Somente em Belo Horizonte, a procura por atendimento pediátrico cresceu 55%. Em resposta, cidades como Contagem criaram planos de ação para reforçar o atendimento.

A liberação da vacina para toda a população busca frear o avanço do surto e aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde locais, que já operam em estado de alerta máximo.

Os municípios em estado de emergência são

Belo Horizonte, Betim, Contagem, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Vespasiano, Ibirité, Lagoa Santa, Sete Lagoas, Pará de Minas, Divinópolis, Itabira, Ipatinga, Timóteo, Caratinga, Mariana, Diamantina, Conselheiro Lafaiete, São Sebastião do Paraíso, São João da Ponte, Unaí, Araguari, Uberlândia, Montes Claros, Pedro Leopoldo e Patos de Minas.

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A situação ocorre dentro do contexto da emergência estadual em saúde pública decretada no início do mês pelo governo mineiro. Especialistas alertam que a tendência é de agravamento, caso medidas preventivas não sejam ampliadas com urgência.