Exame de Hungria detecta traços de intoxicação e caso segue sob análise médica
Resultado mostra exposição, mas sem níveis tóxicos; cantor apresenta boa recuperação e segue em acompanhamento médico
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O cantor Hungria apresentou resultado positivo para presença de metanol no sangue, segundo informou a assessoria de imprensa do artista nesta terça-feira (7). O exame, realizado pelo Laboratório Richet, da Rede D’Or, identificou 0,54 mg/dL de metanol, valor acima do limite de referência, que é de até 0,25 mg/dL, mas muito abaixo do nível considerado tóxico, de 20 mg/dL.
De acordo com a equipe médica, o resultado confirma que houve exposição à substância, mas não permite afirmar que o quadro clínico tenha sido causado exclusivamente por intoxicação por metanol. Uma contraprova deve ser realizada para verificar se a origem dos sintomas está, de fato, relacionada à ingestão do álcool tóxico.
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Equipe médica confirma melhora do cantor
Em nota, os médicos explicaram que o artista recebeu tratamento de acordo com o protocolo de intoxicação por metanol, incluindo o uso de antídoto e hemodiálise precoce, medidas consideradas fundamentais para a rápida evolução clínica.“O artista recebeu tratamento conforme protocolo médico para intoxicação por metanol, incluindo o uso de antídoto e hemodiálise precoce, medidas fundamentais para sua excelente evolução clínica”, informou o comunicado.
Ainda segundo a equipe, Hungria apresenta boa recuperação e já retomou a agenda de shows, permanecendo em acompanhamento com o Dr. Leandro Machado.

Caso gerou divergência de informações
O caso de Hungria foi inicialmente tratado como suspeita de intoxicação por metanol, após o cantor ser internado em Brasília, no Hospital DF Star, no dia 2 de outubro. Ele apresentou sintomas como dor de cabeça, náuseas, vômitos e visão turva, semelhantes aos observados em casos de intoxicação por álcool adulterado.

No entanto, o Ministério da Saúde havia informado, na segunda-feira (6), que o caso estava descartado como suspeita de metanol, com base em resultados preliminares. A divulgação do novo exame, liberado no mesmo dia pela Rede D’Or, trouxe divergência nas informações oficiais, já que a análise detectou a presença da substância, embora em níveis baixos.
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Contraprova vai esclarecer exposição
Agora, a equipe médica aguarda a contraprova laboratorial para confirmar se o metanol foi realmente o agente causador dos sintomas ou se o resultado indica apenas uma exposição leve sem repercussão tóxica.
Hungria, que teria consumido bebida alcoólica possivelmente adulterada antes de passar mal, segue em observação médica e deve continuar sendo monitorado nas próximas semanas.
Nota oficial:
“O cantor Hungria apresentou quadro compatível com intoxicação por álcool tóxico (metanol), após ingestão de bebida alcoólica possivelmente adulterada. De acordo com exames laboratoriais realizados pelo Laboratório Richet, da Rede D’Or, foi detectada a presença de metanol no sangue (0,54 mg/dL), acima do limite de referência. A equipe médica aguarda exames de contraprova.”