Dia D da vacinação em Uberlândia aplica quase 2,8 mil doses em um único dia
Mobilização da Secretaria Municipal de Saúde envolveu UBSs, UAIs e Vacimóvel para ampliar cobertura vacinal, principalmente entre crianças e adolescentes
A Prefeitura de Uberlândia aplicou 2.778 doses de vacinas durante o Dia D da Campanha de Vacinação, realizado neste sábado (18). A ação, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, mobilizou dezenas de pontos em toda a cidade, com foco na atualização dos cartões de vacinação de crianças e adolescentes de até 15 anos.
As vacinas contra dengue e varicela foram as mais procuradas, e esta última atingiu a meta de imunização.

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Para facilitar o acesso, todas as unidades básicas de saúde da zona urbana funcionaram das 8h às 12h, além de cinco Unidades de Atendimento Integrado: Luizote de Freitas, Martins, Pampulha, Planalto e Tibery. Também participaram o Cantinho da Saúde, no Terminal Central, e o Vacimóvel, estacionado na Praça Tubal Vilela, ambos em funcionamento até as 17h.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Adenilson Lima, a cobertura vacinal ideal, conforme o Ministério da Saúde, é de 95% para todos os imunizantes. No entanto, ele alertou que diversas vacinas ainda estão abaixo da meta, como a DpT, Tríplice Viral, Poliomielite e Varicela.
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“É fundamental que os familiares levem suas crianças e adolescentes às unidades de saúde para atualizar os cartões de vacina. Atingir a meta é garantir que a população esteja protegida e evitar o retorno de doenças já erradicadas”, destacou o secretário.

Lima reforçou também a importância da vacinação de adolescentes contra o HPV, dengue e meningite ACWY. “A vacina contra o HPV é essencial para prevenir doenças relacionadas ao vírus, especialmente o câncer de colo do útero. Quando aplicada antes da exposição, o imunizante oferece proteção máxima”, explicou.
O secretário lembrou ainda que adultos e idosos também precisam manter a imunização em dia. “Todos devem procurar as unidades de saúde para se vacinar. Cartões atualizados significam proteção coletiva e menos riscos de surtos”, concluiu.