Caso suspeito de intoxicação por metanol em Belo Horizonte é descartado
Secretaria de Estado de Saúde confirma que exames não detectaram substâncias tóxicas em paciente de 48 anos
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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou, nesta quarta-feira (8), que o caso suspeito de intoxicação por metanol em bebida alcoólica foi descartado em Belo Horizonte. Exames laboratoriais não identificaram a presença de metanol nem de ácido fórmico nas amostras de sangue analisadas. A paciente de 48 anos continua internada no Hospital João XXIII.
A investigação na capital mineira envolvia uma mulher de 48 anos que deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nordeste, no bairro São Paulo, no início da semana. Ela apresentava sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos e dor de cabeça. Após o primeiro atendimento, foi transferida para o Hospital João XXIII, referência no tratamento de intoxicações, onde permanece sob cuidados médicos.
Outros dois casos, em Poços de Caldas e Santa Maria do Suaçuí, também foram descartados na semana passada após avaliação técnica.
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De acordo com a SES-MG, os registros de Poços de Caldas, no Sul de Minas, e de Santa Maria do Suaçuí, no Vale do Rio Doce, não atenderam aos critérios clínicos e laboratoriais para suspeita de intoxicação por metanol.
O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais (Ciatox/MG), ligado ao Hospital João XXIII, permanece disponível 24 horas por dia para prestar orientações e assistência em casos de intoxicação. A secretaria reforça a importância de procurar atendimento médico imediato caso surjam sintomas como náuseas, tontura, confusão mental ou alterações na visão entre seis e 72 horas após o consumo de bebidas destiladas.
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A SES-MG mantém o alerta para que a população evite o consumo de bebidas alcoólicas de origem desconhecida ou sem procedência comprovada, uma das principais medidas preventivas contra casos de intoxicação por metanol.
