Anvisa suspende queijo artesanal contaminado por bactéria em Minas Gerais
Agência identificou bactérias causadoras de intoxicação em lotes de Queijo Minas Artesanal
A Anvisa suspendeu a venda de queijo artesanal contaminado e proibiu a circulação de um suplemento alimentar irregular em todo o país. A decisão afeta lotes do Queijo Minas Artesanal da empresa Comercial Reis & Melo, além do suplemento alimentar Bari 7 Caps.

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No caso do queijo, os testes laboratoriais identificaram a presença das bactérias Listeria monocytogenes e Staphylococcus coagulase positiva, que podem causar listeriose e intoxicações alimentares. Por isso, todos os lotes fabricados desde 26 de abril de 2025 foram interditados, com proibição de comercialização, distribuição, propaganda e uso.
Segundo a Anvisa, a listeriose pode provocar febre, dores musculares, diarreia e outros sintomas gastrointestinais. Em gestantes, há risco de complicações graves, como aborto espontâneo, parto prematuro ou infecção do recém-nascido. Já a bactéria Staphylococcus pode produzir toxinas capazes de desencadear surtos de intoxicação alimentar.
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A ação foi tomada em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que já havia suspendido as atividades do estabelecimento. A Diretoria de Vigilância em Alimentos da Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais também publicou a interdição cautelar no Diário Oficial do Estado.
Suplemento alimentar
Outro produto que entrou na mira da fiscalização foi o Bari 7 Caps, Suplemento Alimentar em Cápsulas, distribuído pela Nutraleza Ltda. A Anvisa determinou a proibição da fabricação, comercialização e propaganda de todos os lotes, já que a empresa responsável pela produção, AEG Produtos Naturais Ltda., não possui licença sanitária para atuar.

Além da falta de registro, o suplemento apresentava composição desconhecida e fazia uso de propaganda irregular, associando o consumo a promessas de emagrecimento, redução do apetite, “ação detox” e diminuição da retenção de líquidos, práticas não autorizadas para suplementos alimentares.
O Paranaíba Mais solicitou posicionamento para as empresas responsáveis, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.