Alta incidência de dengue: desafios e fatores críticos em Uberlândia e Triângulo Mineiro

A alta incidência de dengue em Uberlândia e na região do Triângulo Mineiro é resultado de uma combinação de fatores climáticos, geográficos, socioeconômicos e estruturais. Leia, a seguir, a análise detalhada baseada em dados oficiais e estudos recentes.​

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Uberlândia lidera casos e mortes por dengue em Minas Gerais

Em 2025, Uberlândia já contabiliza mais de 9 mil casos confirmados de dengue e 17 mortes, com outras 14 em investigação. A cidade concentra o maior número de óbitos por dengue no estado, seguida por Uberaba, com 11 mortes. Juntas, as cidades do Triângulo Mineiro respondem por mais de 75% das mortes por dengue em Minas Gerais neste ano.

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Clima propício e urbanização acelerada

O clima quente e úmido da região, especialmente durante o verão, favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. Além disso, a urbanização acelerada e a presença de áreas com infraestrutura precária contribuem para a formação de criadouros do mosquito.

Desafios no combate ao mosquito

Apesar de campanhas de conscientização e ações de combate ao mosquito, como o uso do “Método Wolbachia”, que visa reduzir a capacidade de transmissão do vírus pelo Aedes aegypti, os resultados ainda são limitados. A maioria dos focos do mosquito continua sendo encontrada em residências, o que destaca a importância da participação ativa da população nas ações de prevenção

A situação da dengue em Uberlândia e no Triângulo Mineiro é complexa e exige uma abordagem integrada, que considere fatores climáticos, urbanísticos e sociais. É fundamental fortalecer as políticas públicas de saúde no Brasil, melhorar a infraestrutura urbana e promover a educação em saúde para reduzir a incidência da doença na região.​