Quem é Rodrigo Manga? Entenda porque prefeito de Sorocaba está sendo investigado por corrupção
Prefeito de Sorocaba foi afastado do cargo por operação da Polícia Federal que investiga corrupção na Saúde de Sorocaba
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O prefeito de Sorocaba, São Paulo, Rodrigo Manga (Republicanos), foi afastado do cargo pela Justiça na manhã desta quinta-feira (6). O afastamento de 180 dias faz parte de uma Operação Copia e Cola, da Polícia Federal, que investiga um esquema de corrupção na Saúde do município paulista.
Pelas redes sociais, Rodrigo confirmou que foi afastado e disse que vai “verificar o que aconteceu”.
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Durante o afastamento de Manga, quem assume a Prefeitura de Sorocaba é seu vice, Fernando Neto (PSD).
Quem é o prefeito de Sorocaba
Este é o segundo mandato de Rodrigo, que faz parte do Republicanos. Ele foi reeleito prefeito em 2024. Antes de assumir a prefeitura, em 2021, Rodrigo havia cumprido dois mandatos como vereador no mesmo município.
Antes de chegar à política, o prefeito afastado já tinha forte presença midiática em Sorocaba. Ele ganhou popularidade na TV e na internet como vendedor de veículos.
Pelas redes sociais, Rodrigo confirmou o afastamento. “Não vou desistir de Sorocaba. Não vou desistir do Brasil. […] Vou verificar o que aconteceu”, informou.
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Operação Copia e Cola
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (6), a segunda fase da Operação Copia e Cola. A PF vai apurar supostas práticas ilegais envolvendo a contratação de uma organização social sem fins lucrativos pela Prefeitura Municipal de Sorocaba, por meio de contrato emergencial e termo de convênio destinados à gestão de unidades de saúde.
Além do afastamento do prefeito, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns dos investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões.
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Conforme a PF, a análise do material apreendido na primeira fase da operação, deflagrada em 10 de abril deste ano, permitiu identificar novas pessoas físicas e jurídicas supostamente envolvidas no esquema.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.