Yoon, afastado em um processo de impeachment e acusado de insurreição, está sendo investigado por tentar impor a lei marcial, no dia 3 de dezembro, alegando que a medida era necessária para proteger o país das “forças comunistas norte-coreanas”. A investigação busca esclarecer se a decisão configurou uma tentativa de rebelião.
Na operação para prisão, centenas de agentes da lei se mobilizaram para prender o mandatário. Após horas de resistência no portão principal, investigadores anticorrupção e policiais entraram no complexo, utilizando escadas para superar fileiras de ônibus instalados como barreira.
Alguns agentes conseguiram acessar a área por uma porta lateral, acompanhados por advogados de Yoon e seu chefe de gabinete.
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Por volta de três horas após o início da operação, uma série de SUVs pretos, escoltados pela polícia, deixou o complexo presidencial. Yoon foi levado sob custódia, tornando-se o primeiro presidente em exercício a ser preso na história do país asiático.
Antes de ser escoltado para a sede de uma agência anticorrupção, Yoon gravou uma mensagem de vídeo na qual lamentou o “colapso total do estado de direito” no país.
Apesar disso, afirmou que estava cumprindo o mandado de prisão para evitar confrontos entre as autoridades policiais e o serviço de segurança presidencial.
Contudo, Yoon poderá ser mantido preso por apenas 48 horas, se os agentes não providenciarem um mandato para detê-lo. Se esse mandado for concedido, eles podem detê-lo por até 20 dias antes de ele ser levado a julgamento. Sem um novo mandado, ele deve ser solto.