Mapa da Fome: Brasil volta a ter menos de 2,5% da população com insegurança alimentar

Conquista foi divulgada nesta segunda-feira (28) em um relatório da ONU; Brasil ficou no Mapa da Fome no triênio de 2018/2020

, em Uberlândia

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O Brasil está fora do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo um relatório apresentado durante a 2ª Cúpula de Sistema Alimentares que aconteceu na Etiópia, nesta segunda-feira (28). O indicador internacional da ONU identifica países em que mais de 2,5% da população sofrem de insegurança alimentar crônica.

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Mapa da Fome
População brasileira com insegurança alimentar crônica está abaixo de 2,5% – Créditos: Agência Brasília/Arquivo
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Segundo a Agência Brasil, o Brasil também alcançou este patamar em 2014, mas retornou para o Mapa da Fome no triênio de 2018/2020. Já no triênio 2022/2024, voltou a ficar abaixo de 2,5%. O indicador é produzido pela FAO, agência da ONU especializada em Alimentação e Agricultura.

Conforme o Governo Federal, o patamar foi alcançado em apenas dois anos, “tendo em vista que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil”. Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a aplicação da Escala Brasileira de Inseguranças Alimentar (Ebia), mostram que o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave até o final de 2023.

“A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável”, afirma o comunicado do Governo Federal.

Como o Mapa da Fome é calculado?

O principal indicador da agência da ONU, a FAO, para identificar o percentual da fome em casa país é o Prevalência de Subnutrição (PoU em inglês). A Agência Brasil explicou como o cálculo funciona, entenda:

  • Quantidade de alimentos disponíveis no país, considerando produção interna, importação e exportação;
  • O consumo de alimentos pela população, considerando as diferenças de capacidade de aquisição (a renda);
  • A quantidade adequada de calorias/dia, definida para um indivíduo médio representativo da população.