Legislativos começam atividades com discursos de harmonia entre poderes
Em todos os casos, os Legislativos começam 2025 com novos presidentes ou novos parlamentares; em Uberlândia, primeiro compromisso é de formação de comissões
A segunda-feira (3) marcou a aberturas dos trabalhos legislativos em todo o país, partindo de câmaras de vereadores, seguindo com as assembleias legislativas e chegando ao Congresso nacional. Em todos os casos, iniciando 2025 com novos presidentes ou novos parlamentares.
A Câmara Municipal de Uberlândia teve o ano legislativo iniciado com a presença de todo o secretariado e com o discurso bem alinhado entre mesa diretora e o Executivo. Natural que acontecesse, uma vez que o presidente da casa, reeleito, está na mesma legenda que o prefeito Paulo Sérgio (PP).

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“Eu espero que seja um bom relacionamento. É lógico que haverá cobrança, mas acho que vai ser um período tranquilo. Tudo o que acontece na cidade é porque a Câmara vota e faz acontecer”, disse sobre como será o relacionamento entre Executivo e Legislativo para a atual legislatura, formada nas eleições de 2024.
O primeiro compromisso é a formação das comissões a partir dos blocos parlamentares que hoje se desenham na casa. “Já há um movimento muito grande de dois ou três blocos sendo formados, para que sejam formadas as comissões”, disse Mendonça.
Assembleia Legislativa
Reconduzido à presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado estadual Tadeu Leite (MDB) fez um pronunciamento sobre ações do último biênio no Legislativo mineiro, durante a solenidade que marcou a retomada dos trabalhos da casa. Ele destacou o envolvimento da Assembleia com a negociação da dívida de Minas Gerais com a União.
“O Propag (Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados) certamente será um marco do federalismo brasileiro, mas o desafio persiste. Continuaremos atentos e atuantes para garantir que as soluções sejam justas e viáveis, não penalizem as pessoas e não comprometam a construção de um futuro próspero para o Estado”, afirmou.
Tadeuzinho ainda reafirmou compromisso com o bom relacionamento junto ao Governo de Minas Gerais. “Governador Zema, esta Casa seguirá de portas abertas ao diálogo para a elaboração e aperfeiçoamento de políticas públicas em favor da população”, disse.
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Congresso
Recém-eleitos, o presidente da Câmara dos deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) e do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), fizeram pronunciamentos com intensidades diferentes.
Motta foi mais comedido e citou apenas que aquele momento era “simbólico da política nacional”, com a “reunião das lideranças nacionais e reforça coesão entre os poderes da República”.
“Nosso desafio e estabelecer convergências sobre as pautas mais importantes do Brasil. A pluralidade é natural e salutar no parlamento”, disse.
Alcolumbre, contudo, foi mais incisivo na defesa do trabalho parlamentar em Brasília. “Precisamos de um Legislativo forte, atuante e, sobretudo, respeitado. (…). O Congresso tem sua autonomia e suas prerrogativas, vamos trabalhar em harmonia com Executivo e Judiciário, mas sempre garantindo que a voz do povo, representada aqui, nesse parlamento, seja a base de todas as decisões”, afirmou.