EUA X Irã: relembre os principais conflitos entre os países ao longo dos anos
Bombardeio recente é mais um capítulo de briga marcada por ameaças, rupturas diplomáticas e ações militares
O ataque realizado pelos Estados Unidos no sábado (21) contra o Irã reacende a tensão entre os dois países. O episódio não é isolado: trata-se de mais um capítulo de uma relação conturbada entre EUA e Irã, que se arrasta há décadas e se intensificou nos últimos anos.
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Para compreender o contexto que levou à nova ofensiva americana, o Paranaíba Mais reuniu os principais acontecimentos que moldaram esse embate geopolítico. Confira a seguir a linha do tempo com os marcos mais relevantes dessa escalada.
Linha do tempo: tensão crescente entre EUA e Irã
2015 – O acordo nuclear
Após anos de negociações, o Irã assina com as potências globais, incluindo os EUA, o chamado Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), comprometendo-se a limitar seu programa nuclear em troca da retirada de sanções internacionais.
2018 – Trump abandona o acordo
O então presidente Donald Trump retira os EUA do acordo nuclear, alegando que o Irã violava os termos. O país persa nega e volta a intensificar o enriquecimento de urânio.
2020 – Morte de Soleimani
Qassem Soleimani, comandante da Força Quds iraniana, é morto por um drone americano no Iraque. O Irã promete vingança e aumenta os ataques indiretos por meio de milícias aliadas.
2023 – Bases americanas são alvo
Instalações dos EUA em países como Síria e Iraque sofrem ataques recorrentes atribuídos a grupos apoiados pelo Irã, intensificando a instabilidade na região.
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2024 – Diplomacia travada
Negociações para retomada do acordo nuclear emperram. A relação bilateral se deteriora ainda mais, com novos embargos e ameaças mútuas.
2025 – Novo ataque dos EUA
Os EUA lançam um bombardeio contra o Irã para impedir que o país desenvolvesse armas nucleares, segundo informou o presidente Donald Trump. Teerã classificou a ação como “violação do direito internacional” e prometeu reação.
Além das tensões diplomáticas, especialistas apontam que o ataque tem potencial de afetar rotas comerciais, mercados de petróleo e alianças internacionais. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) convocou uma reunião emergencial, e governos de todo o mundo pedem contenção.