Deputados de Uberlândia votam contra ou se abstêm do PL que amplia representação do Legislativo

Ana Paula Leão (PP) e Weliton Prado (Solidariedade) registraram voto contra a proposta, enquanto a deputada Dandara Tonantzin (PT) optou pela abstenção

, em Uberlândia

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Na votação que aprovou o aumento do número de deputados federais na Câmara para a próxima legislatura, realizada na noite de terça-feira (6), os representantes de Uberlândia apresentaram posições contrárias ou se abstiveram. Ana Paula Leão (PP) e Weliton Prado (Solidariedade) registraram voto contra a proposta, enquanto a deputada Dandara Tonantzin (PT) optou pela abstenção.

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Ana Paula Leão e Weliton Prado registraram voto contra a proposta, enquanto a deputada Dandara Tonantzin (PT) optou pela abstenção – crédito: Agência Brasil

O projeto aprovado aumenta a composição da Câmara dos Deputados de 513 para 531 parlamentares. Com essa alteração, a bancada de Minas Gerais, que atualmente conta com 53 deputados, passará a ter 54 representantes a partir da próxima legislatura, que se inicia em 2027.

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Ao justificar seu voto contrário, a deputada Ana Paula Leão (PP) ressaltou que, “os brasileiros têm sentido na pele os efeitos do desajuste das contas públicas. O Governo Federal gasta muito e mal. Por isso, o Parlamento brasileiro deve ser responsável e fazer o que o Executivo não faz. O aumento do número de deputados trará novos gastos e ampliará a crise fiscal que vivemos, além de ser um péssimo exemplo para o país. O momento exige cautela e priorização das despesas.”

Por sua vez, o deputado Weliton Prado (Solidariedade) afirmou que, “votou contrário ao projeto porque vai gerar um impacto nos cofres públicos muito alto com efeito cascata, porque também vai aumentar as despesas nos Legislativos Estaduais e Municipais. Acredito que o número de parlamentares atualmente é capaz de garantir a representatividade em quantidade. O que é diferente de qualidade, muitas vezes questionada pela população. Então, não há necessidade de aumento. A quantidade de parlamentares em Minas Gerais atualmente não compromete a representatividade e nem a democracia”.

Já a deputada Dandara Tonantzin se absteve da votação. A reportagem do Paranaíba Mais pediu um posicionamento sobre a decisão de se abster, mas a parlamentar não respondeu até a publicação desta matéria. Também na região, o deputado federal Zé Vitor (PL) votou contra e o deputado Zé Silva (Solidariedade) votou a favor.

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A criação de novas cadeiras implicará impacto orçamentário de R$ 64,8 milhões ao ano, com impacto de R$ 3,6 milhões, para cada vaga, segundo informações da Diretoria-Geral da Câmara, a ser absorvido pelas previsões orçamentárias de 2027, quando começa a próxima legislatura com a nova quantidade.