Velório de uberlandense morta em Curitiba acontece nesta sexta-feira (18)

A família de Renata Miranda, de 43 anos, confirmou que o velório da vítima de feminicídio ocorrido em Curitiba será realizado nesta sexta-feira (18), em Uberlândia no Cemitério Parque dos Buritis. Renata foi morta a facadas em um pensionato no Centro da capital paranaense na madrugada de quarta-feira (16). O crime segue sob investigação da Polícia Civil do Paraná.

Segundo informações da família, o velório inicia a partir das 14h desta sexta-feira (18) e o sepultamento está marcado para as 9h de sábado (19), no mesmo local (Parque dos Buritis).

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Uberlandense morta em Curitiba

Renata Miranda era natural de Uberlândia e havia se mudado recentemente para Curitiba por motivos profissionais. Ela trabalhava na capital paranaense após anos atuando como gerente da rede de lojas Zinzane, em Uberlândia.

A polícia investiga se a vítima tinha algum tipo de envolvimento com o principal suspeito do crime, identificado como Roberto, de 50 anos, morador do mesmo pensionato. Ele foi encontrado ferido após tentar tirar a própria vida e permanece internado sob escolta policial.

Testemunhas relataram que, dias antes do crime, o suspeito demonstrou comportamento de ciúmes em relação à Renata, o que reforça a hipótese de crime passional.

A Polícia Civil (PC) instaurou um inquérito policial para investigar as circunstâncias do crime de feminicídio.

Familiares e amigos descrevem Renata como uma mulher alegre, generosa e muito dedicada ao trabalho. Ela deixa filhos, familiares e uma rede de amigos inconformados com a tragédia.

Confira a nota da polícia civil na íntegra:

A PCPR instaurou inquérito policial para apurar o caso. O homem foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio. O caso ocorreu em um pensionato, nesta quarta-feira (16), no centro de Curitiba. A vítima, um mulher, de 40 anos, veio a óbito após golpes de faca. No local, o suspeito foi encontrado ferido e foi encaminhado para um hospital. Uma testemunha foi ouvida. A equipe policial iniciou as diligências para apurar as circunstâncias do ocorrido e esclarecer a relação entre o homem e a vítima.

Um clamor por Justiça

Nas redes sociais, amigos, colegas de trabalho e familiares expressaram tristeza e pediram por Justiça.

Em meio ao luto, a sobrinha Thaís Miranda também fez um desabafo:

“É revoltante pensar que alguém que mal a conhecia se achou no direito de tirar a vida dela. Mesmo se tivesse algum motivo, nada justifica.”