Atleta de Uberlândia morre durante competição de kitesurf no Ceará

Victor Cipriano Vilela, de 30 anos, conquistou a comunidade do kitesurf com energia, alegria e dedicação; velório ocorre em Uberlândia

, em Uberlândia

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O kitesurf no Brasil está de luto com a morte de Victor Cipriano Vilela, de 30 anos, natural de Uberlândia. O atleta e instrutor faleceu no último sábado (20), durante a competição Tatajuba Kite Festival, em Camocim, litoral oeste do Ceará. Segundo relatos da irmã Dayane Cipriano, a linha de uma das cinco pipas do equipamento se prendeu no pé de Victor, provocando sua queda e afogamento logo na largada da disputa. Equipes de resgate, incluindo médico e helicóptero disponíveis no evento, tentaram socorrê-lo, mas não resistiu.

Atleta de kitesurf de Uberlândia, Victor Vilela
Victor Vilela, atleta de kitesurfm é natural de Uberlândia e morava no Ceará – Crédito: Arquivo Pessoal/Divulgação

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Victor Vilela se mudou para o Ceará há cerca de oito anos, após visitar a irmã Dayane Cipriano e se apaixonar pelo lugar e pelo kitesurf. Reconhecido por sua alegria, e energia, ele se tornou referência na modalidade, atuando como competidor e instrutor, e ajudando a formar novos atletas. “Quem conheceu ele sabe o quanto ele era feliz, de luz, com uma aura boa e de bem com a vida”, contou Dayane Cipriano.

Victor Vilela, atleta de kitesurf de Uberlândia, com sua família - Crédito: Arquivo pessoal
Atleta Victor Vilela com sua família – Crédito: Arquivo Pessoal/Divulgação

Atleta de kitesurf de Uberlândia

Em uma homenagem emocionada, Dayane escreveu sobre o irmão:

“Vitin, Victor, Vitão. Lebron, negão. Enfim, Victor Cipriano Vilela. Meu amado irmão. Ele era luz, uma chama que iluminava cada caminho. Um irmão, um filho, um amigo, um coração generoso que só sabia oferecer o melhor. De Minas, de Uberlândia, ele veio, e no mar do Ceará encontrou sua casa, a extensão de seu espírito livre. O kite no céu era sua dança, o vento era seu parceiro e a água, sua poesia. Em cada sorriso, em cada olhar, ele espalhava leveza e serenidade, como quem entende que a vida é feita para ser sentida e compartilhada. Era energia, amor, bondade uma presença capaz de tornar o mundo mais leve”.

O atleta de kitesurf de Uberlândia e sua irmã Dayane Cipriano
O atleta de Uberlândia e sua irmã Dayane Cipriano – Crédito: Arquivo Pessoal/Divulgação
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A família reforça que o acidente não envolveu negligência do evento, que ofereceu atendimento imediato e suporte durante todo o socorro.  A morte do atleta gerou comoção entre amigos, colegas, alunos e praticantes de kitesurf no Brasil e no mundo, que prestaram homenagens nas redes sociais.

Uma homenagem em sua cidade também foi realizada por amigos e alunos de Victor Vilela.

Amigos fazem homenagem ao Atleta de kitesurf de Uberlândia, Victor Vilela
Amigos e alunos do atleta fazem homenagem no Ceará – Crédito: Arquivo pessoal

O velório ocorre em Uberlândia, das 12h às 15h, em cerimônia reservada à família e amigos.

Entenda o kitesurf

O kitesurf, também conhecido como kiteboarding e originalmente chamado de flysurfing, é um esporte aquático que combina o uso de uma pipa (conhecida entre os praticantes como kite) e uma prancha, que pode ter ou não suportes para os pés. O praticante prende a pipa à cintura por meio de um trapézio e, sobre a prancha, controla o equipamento com uma barra. Impulsionado pela força do vento, ele se desloca sobre a água, podendo escolher diferentes trajetos, surfar ondas ou realizar saltos.

Relativamente recente, a modalidade tem conquistado cada vez mais adeptos e vive um momento de grande popularidade, com crescimento expressivo tanto no Brasil quanto em diversos países ao redor do mundo.

Atleta de Uberlândia praticando kitesurf - Crédito: Instagram Sunsete Kiteboarding/@sunset_kiteboarding
Atleta de Uberlândia praticando kitesurf – Crédito: Instagram Sunsete Kiteboarding/@sunset_kiteboarding