Urna eletrônica: 6 razões que garantem a segurança das eleições municipais

Submetida a mais de 30 camadas de proteção, tecnologia é auditada e criptografada para assegurar a integridade do voto

, em Uberlândia
02/10/2024 ÀS 17H01
- Atualizado Há 4 dias atrás

A urna eletrônica nas eleições municipais é um dos principais pilares da segurança e transparência do processo democrático no Brasil. Operando de forma totalmente independente, sem conexão com redes externas como Wi-Fi ou Bluetooth, ela é imune a ataques cibernéticos.

urna eletrônica nas eleições municipais
A urna eletrônica nas eleições municipais é imune a fraudes por funcionar completamente desconectada — Crédito: TSE

No dia 6 de outubro, mais de 16 milhões de eleitores mineiros irão às urnas eleger prefeitos e vereadores. Além da importância da escolha dos novos representantes, a confiança no sistema eletrônico de votação reforça a credibilidade das eleições, garantindo que cada voto seja seguro e contabilizado de forma íntegra.

1. Sistema seguro e independente

Uma das grandes vantagens da urna eletrônica é sua completa independência de redes externas. O equipamento não se conecta à internet, não possui acesso a Wi-Fi, Bluetooth ou qualquer outro tipo de rede, o que torna o sistema invulnerável a tentativas de invasão ou hacking. Isso garante que todo o processo de votação ocorra de forma segura e isolada, sem interferências externas.

2. Transparência no código-fonte 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também reforça a transparência do processo eleitoral ao disponibilizar o código-fonte do sistema para auditoria pública.

Desde 2004, representantes de diversas instituições podem fiscalizar o funcionamento do sistema. Desde 2021, esse código está disponível para análise um ano antes das eleições, ampliando o período de verificação.

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urnas eletrônicas nas eleições municipais
Mais de 30 barreiras de segurança protegem a integridade e o sigilo do voto do eleitor — Crédito: TRE-MG

Além disso, o TSE mantém uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP) para aprimorar a segurança e as inovações do sistema.

Pesquisadores da USP trabalham junto à Justiça Eleitoral para garantir que o código-fonte atenda aos mais altos padrões de segurança, fortalecendo ainda mais o processo.

3. Testes de segurança e auditorias garantem a confiança

Diversos mecanismos de fiscalização e auditoria estão em vigor para assegurar que o voto registrado na urna eletrônica é o mesmo que será contabilizado na apuração.

O Teste Público de Segurança (TPS), realizado desde 2009, é um desses mecanismos. Qualquer cidadão maior de 18 anos pode se inscrever para participar do evento, onde especialistas têm a chance de verificar e aprimorar o sistema de votação.

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urna eletrônica nas eleições municipais
A criptografia avançada impede qualquer tentativa de alterar ou rastrear os votos – Crédito: TRE-MG

Outro ponto importante é a Cerimônia de Lacração das Urnas, onde os equipamentos são preparados e lacrados na presença de entidades fiscalizadoras, garantindo que não haja manipulação antes do uso nas eleições.

No dia da votação, também é realizado o Teste de Integridade, que avalia se as urnas funcionam corretamente em condições reais de uso.

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4. Mais de 30 barreiras de segurança

A urna eletrônica é protegida por mais de 30 mecanismos de segurança, que incluem criptografia dos dados e assinaturas digitais. Esses recursos asseguram o sigilo do voto e a integridade dos resultados, impossibilitando qualquer alteração ou violação.

5. Transmissão dos resultados de forma segura

Um dos momentos mais críticos do processo eleitoral é a apuração dos votos. Como a urna não está conectada à internet, a transmissão dos resultados ocorre por meio de uma mídia removível, conhecida como “mídia de resultado”.

Sistema auditado por especialistas garante que o processo eleitoral é seguro e transparente – Crédito: TV Paranaíba/reprodução

Essa mídia contém os dados da votação e é enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por um sistema de transmissão exclusivo da Justiça Eleitoral. Dessa forma, o processo é transparente, e os eleitores podem acompanhar a apuração em tempo real, sem risco de fraudes.

6. Zerésima: comprovante de transparência antes do início da votação

Antes do início da votação, as equipes eleitorais emitem um relatório chamado zerésima. Esse documento mostra que não há nenhum voto registrado nas urnas e todas estão prontas para começar o processo de votação com total transparência.

A zerésima garante transparência na votação, e a publicação dos resultados no portal do TSE, sem interferência humana, reforça a credibilidade — Crédito: TV Paranaíba/reprodução

Ao final do dia, os votos são computados e publicados no portal do TSE, permitindo que os boletins de urna sejam comparados por qualquer cidadão. Tudo isso sem interferência humana, reforçando a credibilidade do sistema.

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