Uberabense morre em acidente causado por motorista embriagada nos EUA
Familiares tentam arrecadar fundos para traslado de um dos corpos para o Brasil
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Dois brasileiros morreram em um acidente de trânsito em Methuen, Massachusetts (EUA), no último sábado (2). Kenny Milanez (41), que é natural de Uberaba, estava a caminho do trabalho em uma caminhonete com amigos, quando o veículo capotou, após ser atingido na traseira por um carro conduzido por uma americana sob efeito de álcool.
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Outro homem, Celso Glayson Dias, de 37 anos, natural de Caratinga, também faleceu no acidente. Segundo testemunhas, a mulher de 26 anos, estava bastante alterada e conduzia um veículo em alta velocidade, retornando de uma festa de Halloween, quando bateu no carro das vítimas — que veio a colidir com uma árvore e tirou a vida dos mineiros.
Os outros dois amigos das vítimas, Bruno e Thiago, também de Caratinga e Governador Valadares, foram socorridos e encaminhados para atendimento hospitalar. Um dos homens já foi liberado e recebeu alta.
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Segundo as investigações da polícia americana, a mulher foi presa pelo crime e enfrenta várias acusações, incluindo homicídio por direção imprudente.
Detida sob fiança de US$ 200 mil, ela deve comparecer ao tribunal novamente em 26 de novembro. Caso ela pague a fiança, ainda deverá utilizar um aparelho GPS.

O uberabense, que vivia há sete anos nos EUA, era engenheiro de alimentos formado pela FAZU e trabalhava no ramo de construção civil. Ele deixa esposa e quatro filhos, sendo dois no Brasil e dois nos Estados Unidos.
A família de Kenny Milanez organiza uma vaquinha online para arrecadar fundos e trazer o corpo de volta ao Brasil, onde será velado e sepultado em Uberaba.
Itamaraty
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Boston, permanece à disposição dos familiares para prestar a assistência consular cabível.
“Informa-se que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.
O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, segundo o Itamaraty.
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Com informações de Ana Laura Mendes, produtora da TV Paranaíba