Servidor, filho e funcionário de posto são indiciados por desvio de combustível em João Pinheiro

Conclusão do inquérito da PC foi finalizada nesta quarta-feira (21); grupo realizava abastecimentos de combustível em galões e vendia a preços abaixo do mercado

21/08/2024 ÀS 10H45
- Atualizado Há 4 semanas atrás

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu nesta quarta-feira (20) a investigação sobre um sofisticado esquema de desvio de combustível na Prefeitura Municipal de João Pinheiro.

As investigações ocorriam há um mês e resultaram na prisão de suspeitos e no desmascaramento de um esquema criminoso.

Pelo menos quatro abastecimentos fraudulentos foram constatados, ocorridos nos dias 28 de junho, 2, 10 e 12 de julho de 2024.

O grupo utilizava requisições de abastecimento em nome da Prefeitura sem consentimento oficial e desviavam grandes quantidades de óleo e diesel.

desvio de combustível
Investigação da PC apontou que desvio de combustível acontecia sempre no período noturno – Foto: Polícia Civil/divulgação

Segundo um comunicado do Delegado de Polícia Civil de João Pinheiro, Danniel Pedro, um servidor público municipal obtinha essas requisições legítimas na Prefeitura e as utilizada fraudulentamente.

“Um servidor público obtinha essas requisições legítimas e as utilizava para abastecer galões em uma camionete particular durante a madrugada. Um funcionário de um posto de combustível, colaborava no esquema. Realizando os abastecimentos sem as verificações devidas”, contou.

 O combustível desviado era então vendido a preços abaixo do mercado.

Delegado da Polícia Civil de João Pinheiro investigou desvio de combustível
Investigações da Polícia Civil identificaram que um servidor público estava envolvido em esquema de desvio de combustível – Foto: Polícia Civil/divulgação
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Pelo menos foram indiciados por desvio de combustível

Os indiciados incluem um servidor público municipal, o filho do servidor, um funcionário do posto de combustível e o proprietário do veículo utilizado na prática dos crimes.

Durante a operação, a PC realizou uma prisão preventiva e duas prisões temporárias. No total, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em residências de funcionários públicos municipais.

Eles responderão por crimes como peculato-desvio, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e associação criminosa, com penas que podem somar até 32 anos de reclusão.

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Durante as investigações, foram coletadas provas fundamentais, incluindo comprovantes de transferências via PIX, registros de abastecimentos fraudulentos, cupons fiscais falsificados e imagens das câmeras de segurança do posto de combustível — que auxiliaram no apoio das investigações.

Ainda conforme o Delegado da PC, as investigações continuam para identificar possíveis ramificações do esquema e outros envolvidos.

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