Renda média dos trabalhadores brasileiros registra crescimento, segundo pesquisa

Apesar da alta interanual, rendimentos reais apresentam queda desde abril

06/09/2024 ÀS 18H19
- Atualizado Há 2 semanas atrás

No segundo trimestre de 2024, a renda média dos trabalhadores brasileiros registrou um crescimento interanual de 5,8%, conforme revelado pelo estudo “Retrato dos Rendimentos do Trabalho – Resultados da PNAD Contínua do Segundo Trimestre de 2024”, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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A pesquisa, que utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra uma nova elevação dos rendimentos em comparação com o trimestre anterior.

No entanto, as estimativas mensais indicam uma redução de 2,1% no rendimento habitual médio real, que alcançou R$ 3.255 em abril e caiu para R$ 3.187 em julho de 2024.

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Pessoa contando uma quantia em dinheiro, a Renda média dos trabalhadores brasileiros aumentou
A renda média dos trabalhadores brasileiros registrou crescimento – Foto: Freepik

Crescimento na renda média dos trabalhadores

Os trabalhadores por conta própria, empregados sem carteira e aqueles do setor público apresentaram aumentos na renda superiores a 7% no segundo trimestre deste ano. Especificamente, os rendimentos cresceram 7% para trabalhadores por conta própria, 7,9% para empregados sem carteira e 7,4% para trabalhadores do setor público.

Em contraste, os trabalhadores do setor privado com carteira tiveram um crescimento de 4,4%, refletindo um ritmo de crescimento mais lento desde o início de 2023.

Notas de 50 reais em mãos
A pesquisa da renda média dos trabalhadores brasileiros foi divulgada pela Ipea – Foto: Freepik

Análise por região

A análise regional e demográfica revela variações significativas. O Nordeste liderou com um crescimento de 8,5%, enquanto os trabalhadores com mais de 60 anos e aqueles com ensino superior também experimentaram aumentos notáveis de 8,8% e 5,7%, respectivamente.

No entanto, trabalhadores com ensino fundamental incompleto ou inferior tiveram um aumento modesto de apenas 1,1%. A Região Centro-Oeste e jovens de 14 a 24 anos apresentaram os menores crescimentos, de 3,3% e 3,6%, respectivamente, e as regiões metropolitanas registraram um aumento de 4,4%.

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