Especializada na criação de empresas fictícias para emitir notas fiscais eletrônicas falsas, a organização movimentou R$ 136 milhões em transações ilegais envolvendo tratores e maquinários agrícolas de origem ilícita.
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Além de notas fiscais falsas, dados de terceiros eram utilizados para abrir empresas
Segundo as investigações, foram emitidas mais de 500 notas fiscais fraudulentas, gerando um prejuízo milionário.
O esquema utilizava identidades de terceiros, além de números de telefone e endereços eletrônicos falsos, para criar empresas em estados como Maranhão, Rondônia, Rio de Janeiro e Amazonas.
O objetivo principal era mascarar a origem dos bens ilícitos e dificultar o rastreamento pelas autoridades.
Mandados judiciais foram cumpridos em diversos estados
Os mandados judiciais foram cumpridos em cidades de Minas Gerais, como Uberlândia, Uberaba e Patos de Minas, além de localidades em Goiás, Pará e no Distrito Federal.
Entre os municípios envolvidos estão Goiânia, Santa Helena de Goiás, Bom Jesus de Goiás e Eldorado dos Carajás.
A operação contou com a participação do GAECO de Uberlândia e Uberaba, da 10ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais, dos Ministérios Públicos do Distrito Federal, Pará e Goiás, além da Polícia Penal de Minas Gerais.