Um homem de 32 anos foi preso por suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de combustível em João Pinheiro, cidade que fica no noroeste de Minas Gerais. A Polícia Civil (PC) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (25), mandados de busca e apreensão na casa de dois investigados, onde foram apreendidos diversos materiais importantes que vão guiar o restante da investigação.
O homem preso é frentista do posto de combustível. De acordo com a PC, o combustível estaria sendo retirado do estabelecimento com o uso de requisições da prefeitura do município.
Desvio de combustível
A ação da Polícia Civil de João Pinheiro contou com o apoio do gerente do posto de combustível, que suspeitou da movimentação no estabelecimento e da atitude de um dos funcionários. A prefeitura também colaborou com as investigações sobre o desvio de combustível.
Conforme o que foi apurado pela PC, o crime teria acontecido nos meses de junho e julho, em quatro ocasiões. Os suspeitos estavam usando requisições fraudadas da prefeitura de João Pinheiro para desviar combustível em benefício próprio.
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As guias para abastecimento foram subtraídas da prefeitura e estavam sendo usadas no posto de combustível sem seguir o protocolo adotado pelo estabelecimento.
Para transportar os galões, os suspeitos usavam um carro particular e não um veículo oficial da prefeitura, como manda o procedimento. O abastecimento irregular sempre acontecia no período noturno.
Identificação dos envolvidos
Durante a ação policial, foram apreendidos documentos de abastecimento, recibos, anotações e aparelhos eletrônicos. A expectativa da Polícia Civil é que os materiais indiquem evidências importantes para ajudar a descobrir outros envolvidos no esquema.
A prioridade, de acordo com o delegado da PC, Danniel Pedro Lima, é saber quem estaria tendo acesso às requisições da prefeitura. “As investigações prosseguem no sentido de identificar o funcionário da prefeitura que estaria subtraindo as requisições de abastecimento da prefeitura de João Pinheiro para concluirmos as investigações e encaminharmos à Justiça”.