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Pai é preso após tentar vender criança por R$ 65 para comprar drogas em Uberlândia

Suspeito chegou a oferecer filha de 2 anos para que cliente de bar a explorasse sexualmente; Conselho Tutelar acompanha o caso

04/07/2024 ÀS 11H30

- Atualizado Há 3 dias atrás

O pai de uma criança de 2 anos foi preso em flagrante, na noite desta quarta-feira (3), por favorecimento à exploração sexual da menina na área central de Uberlândia. A denúncia que chegou à polícia era de que o homem tentava vender criança por R$ 65 em um bar na avenida João Pessoa, no bairro Bom Jesus.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o jovem de 25 anos estava completamente embriagado e apresentava estar sob efeito de drogas. A vítima estava ao lado do pai no estabelecimento comercial.

Preso por vender criança levado à delegacia de Uberlândia
Preso foi levado para a Delegacia de Polícia Civil e será ouvido pelo delegado nesta quinta (4)  – Foto: Lucas de Carvalho/TV Paranaíba

No local, a polícia foi informada de que o pai tentava vender a criança em troca de drogas. Ele alegou que precisava usar crack e chegou a insinuar a um dos clientes do bar, com gestos, que o homem poderia explorar a filha sexualmente pelo valor ofertado.

No momento da abordagem, o suspeito ainda sacou uma faca com lâmina de aproximadamente 17 centímetros na tentativa de ameaçar os militares.

Ele foi contido e colocado dentro do cofre da viatura, onde ainda se debateu com as algemas e sofreu ferimentos nos pulsos.

O jovem foi encaminhado a uma unidade de saúde, como procedimento de praxe da polícia, e depois levado preso para a delegacia de plantão de Polícia Civil (PC).

Segundo a PC, o homem continua detido e aguarda para ser ouvido pelo delegado nesta quinta-feira (4).

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Criança ficou com a avó e a mãe

O Conselho Tutelar foi chamado para acompanhar a situação. O órgão informou ao Paranaíba Mais que os pais teriam firmado um termo de colaboração perante a Defensoria Pública, ficando o pai como responsável legal pela menina.

Diante da situação de risco, o conselheiro de plantão afastou a menor imediatamente do convívio com o rapaz e a deixou temporariamente com a mãe e a avó materna. Elas foram orientadas a pedir uma revisão da guarda para garantir a segurança da criança.

O Conselho segue acompanhando o caso e deve acionar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para acompanhar e prestar apoio à família.

 

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