A Polícia Civil (PC), por meio da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) do Distrito Federal, realizou nesta quinta-feira (27), a Operação Cesário contra uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas interestadual e na lavagem de dinheiro. Em Uberlândia, mandados judiciais foram cumpridos contra quatro alvos.
Segundo a PC, são cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 30 mandados de busca e apreensão.
Uma entrevista coletiva com os detalhes da ação em Uberlândia será realizada ainda nesta quinta na sede da 9ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp).
Operação Cesário
A ação é coordenada pela PC do Distrito Federal acontece no âmbito da Operação Narke 2, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, unidade responsável pelo trabalho integrado das forças de segurança pública. A Operação Cesário ainda conta com o apoio das polícias de Minas e Alagoas.
Conforme as investigações, o grupo é caracterizado pela divisão de tarefas com o intuito de obter vantagem patrimonial com a prática de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Leia Mais
Operação Jogo Limpo mira Patrocinense: apostas indicam manipulação em jogo da Série D
Operação Mosaico: PF cumpre mandado em Uberlândia durante ação em 10 estados
Operação Atrium: 3ª fase foi deflagrada e nove pessoas foram presas em flagrante
A PCDF informou que o chefe do grupo é um rapaz de 25 anos. A companheira dele, também de 25 anos, é a principal operadora financeira da organização criminosa. As tarefas da quadrilha ainda são divididas para outros nove integrantes que atuam na distribuição da droga e na organização financeira do grupo.
Segundo Rogério Oliveira, coordenador de repressão a drogas da Polícia Civil do Distrito Federal, o jovem, que já havia sido preso em 2019 por envolvimento com o tráfico de drogas, se mudou para Uberlândia após ser liberado, acreditando que estaria fora do alcance das autoridades. Na cidade, ele montou uma estrutura sofisticada para o tráfico de grandes volumes de entorpecentes, que eram distribuídos principalmente para o Distrito Federal e Goiás.
Alguns ainda são “testas de ferro”, ou seja, aparentam ser o dono de um negócio, mas, na verdade, apenas representa ilegalmente os proprietários, como uma forma de dissimular a real propriedade dos bens.