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Polícia Civil indicia mulher que tentou incendiar carro da vizinha com coquetel molotov em Patos de Minas

Segundo a investigação, a mulher teria ido até a residência da vizinha e, além de ameaçar a mulher, tentou incendiar o carro dela com coquetel molotov caseiro

27/06/2024 ÀS 18H42

- Atualizado Há 1 semana atrás

Uma mulher de 48 anos foi indiciada pela Polícia Civil (PC) por ameaça após tentar incendiar o carro de uma vizinha com um coquetel molotov feito de álcool com arnica. O caso aconteceu no bairro Alto da Serra, em Patos de Minas, na noite do dia 5 de maio deste ano.

Imagem da faixada da Polícia Civil que está investigando uma mulher pelo uso de coquetel molotov
O coquetel molotov foi feito em um frasco de álcool com arnica. Foto: Divulgação PCMG

Segundo a investigação, a mulher teria ido até a residência da vizinha e, além de ameaçá-la, tentou incendiar o carro com o coquetel molotov caseiro. No entanto, a substância perdeu o efeito inflamável devido à presença de arnica na mistura. Coquetel molotov é uma arma incendiária composta por uma mistura líquida inflamável dentro de uma garrafa.

A vítima, que estava dentro de casa com seus dois filhos, relatou ter ouvido os gritos da vizinha e, ao sair para verificar, encontrou a mulher tentando colocar fogo no carro dela. Com medo, ela acionou a Polícia Militar (PM).

A prisão da suspeita

A acusada, que já havia feito ameaças outras vezes à vítima, inclusive cortando um cobertor improvisado no portão da casa, foi encontrada em casa sozinha, em um ambiente desorganizado e sujo. Questionada pelos policiais, ela confirmou a tentativa de incendiar o carro com o coquetel molotov, mas apresentou um relato confuso, respondendo coisas aleatórias sobre assuntos do dia a dia. A suspeita, que aparentava estar com desequilíbrio mental, também mencionou a presença de uma “entidade ou personagem” na casa da vizinha como motivo das ameaças.

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Ao amanhecer, a vítima encontrou o recipiente de coquetel molotov, usado na tentativa de incêndio, contendo álcool com arnica e papéis queimados, próximo ao carro. O material foi apreendido e, durante a perícia, constatou-se que a substância não era mais inflamável devido à presença de arnica.

Diante dos fatos, a Polícia Civil indiciou a mulher por ameaça com pena de detenção de um a seis meses, ou multa.

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