O tremor em Frutal, cidade do Triângulo Mineiro, foi relatado às 11h44 da manhã desta segunda-feira (5). De acordo com o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) a magnitude do tremor foi de 3.5 na escala richter.
Segundo relato de moradores, o tremor foi sentido, principalmente, nos pontos altos da cidade. Já nas regiões mais baixas, poucas pessoas notaram o abalo sísmico.
A câmera de segurança de um barracão, que fica na região da Rocinha, registrou o momento que o tremor em Frutal aconteceu. É possível notar o portão mexendo por pelo menos oito segundos e o barulho devido ao movimento brusco e repentino. Assista:
O abalo sísmico foi confirmado pela Defesa Civil de Frutal, que também informou que não houve chamados ou qualquer registro de danos estruturais no município.
No site do Centro de Sismologia da USP existe um espaço para que as pessoas reportem tremores ao redor do Brasil. Nesta manhã, três frutalenses deixaram mensagens a respeito do abalo sísmico sentido na cidade.
Tremor em Frutal
Há pouco mais de uma semana o frutalense sentia outro tremor na cidade. No dia 27 de junho, a intensidade registrada foi de 3,2 graus na escala Richter.
O tremor em Frutal mais forte dos últimos nove anos, porém, foi registrado no dia 18 de junho, quando um abalo de 4,1 graus assustou a população da cidade.
A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) informou que na região, “desde 2015, já foram registrados mais de 20 pequenos tremores na região de Frutal”.
A região de Frutal está situada na bacia sedimentar do Paraná, essa formação geológica tende a amplificar a percepção de tremores provenientes de profundidades maiores ou de locais mais distantes, segundo o professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Dr. em Geografia, Paulo Cezar Mendes.
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com o Observatório Sismológico da UnB, que integra a RSBR, instalará novos sismógrafos no estado. A ação permitirá aumentar a detecção de sismos, de tal forma que seja possível detectar sismos menores e criar mapas de risco mais precisos.
