Homem morto a facadas em Uberlândia: mãe da vítima desabafa sobre a perda trágica

Mãe da vítima lamenta tragédia e revela que o filho ajudava moradores de rua; suspeito é preso pela PM

16/08/2024 ÀS 18H26
- Atualizado Há 1 mês atrás

Eduardo Porfírio de Oliveira, de 37 anos, foi morto a facadas na madrugada desta sexta-feira (16), no bairro Santa Mônica, em Uberlândia. O crime ocorreu na esquina da Rua Maria Dirce Ribeiro com a Avenida Belarmino Cotta Pacheco. A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 3h45, após o dono de um estabelecimento relatar uma briga entre dois homens no local.

homem é morto a facadas em uberlandia
Mãe da vítima, Eduardo Porfírio de Oliveira, 37 anos, lamenta a tragédia e revela que o filho ajudava moradores de rua.

Segundo a testemunha, um dos suspeitos deu uma facada no pescoço da vítima. O Corpo de Bombeiros chegou ao local, mas Eduardo já estava sem vida. O criminoso foi encontrado dormindo a poucos metros da cena do crime, em um colchão. Em depoimento, ele alegou que a vítima o ameaçou com duas facas, o que resultou na briga. 

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As facas foram encontradas sob o colchão do suspeito.
As facas foram encontradas sob o colchão do suspeito.

A mãe da vítima, Maria Célia Furtado, expressou sua dor e indignação. Segundo ela, seu filho não era morador de rua e trabalhava com carteira assinada. 

mãe da vitima
A mãe lamenta a perda do filho e destaca que ele era um homem trabalhador e dedicado.

Ela também compartilhou que ele era uma pessoa generosa, frequentemente ajudando pessoas em situação de rua.

“Meu filho trabalhava de carteira assinada, ele gostava muito desses povos de rua, quando ele recebia, metade do salário ele me dava e a outra metade ele pagava espetinho para eles. Ontem, ele ficou o dia todo lá onde tiraram a vida dele. Eles roubaram o telefone dele, acho que ele voltou lá de madrugada para rever o telefone, e a pessoa que o matou estava com ele o dia todo. Eles disseram que a briga foi por causa de um colchão, mas não foi por isso. Ele tinha tudo, tinha a caminha dele aqui arrumadinha, tinha um quarto confortável”, contou Maria Célia, emocionada.

Ela ainda revelou que o filho tinha problemas com o consumo de bebidas alcoólicas e que estava juntando dinheiro para interná-lo novamente. “Eu estava tentando interná-lo, porque ele já tinha sido internado antes, mas queria fazer isso de novo, porque só uma injeção não resolveria. Ele ficava com a cabeça ruim por causa da bebida”, explicou a senhora.

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A Polícia Civil investiga o caso para esclarecer as circunstâncias do crime.

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